sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cristãos fazem o contrário do que Jesus faria ao condenarem o homossexualismo, afirma blogueiro pró-gay

Artigo publicado em blog pró-gay – Amálgama – afirma que o conceito “anti-homossexualismo” está totalmente fora do real cristianismo bíblico.
“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é (Levitícos 18:22)”, este é um dos versículos em que os cristãos baseiam-se biblicamente quando o assunto em questão é a homossexualidade e sua conduta “pecaminosa”, no entanto André Egg, publicou no ‘Blog Amálga’ um artigo no qual ele disserta seu ponto de vista a respeito da oposição evangélica contra os gays, alegando que o cristianismo apregoado hoje é totalmente humano e vai contra aquilo que Cristo ensinou durante sua passagem na terra.
Egg diz que a essa tradição que o cristianismo traz de negar a sexualidade não é de maneira alguma correta, vindo de religiões muito mais antigas do que o cristianismo e que ela foi creditada em parte por ‘Agostinho de Hipona (santo Agostinho)’ – que segundo o blogueiro, começou a pregar que o “pecado original” tinha conotação sexual.
“A ideia de controlar as pessoas não tem a sexualidade das pessoas não tem nada de ‘bíblica’ ou ‘cristã’ (…) Os limites da sexualidade moralmente aceitável devem ficar claramente dentro daquilo que podemos definir como ética cristã: a inexistência de violência, o respeito ao próximo, a compreensão, o amor, o carinho. Fatores que certamente não excluem as relações homoafetivas.” diz o autor do artigo.
Segundo o colunista do Blog, os cristãos da atualidade fazem totalmente o contrário do que Jesus faria, pois nos capítulos 4 e 8 do evangelho de João e no final do 7 de Lucas o mestre exorta aos homens religiosos de seu tempo a respeito da forma como eles estabeleciam a hierarquia de pecado na época segundo seus interesses e faz o paralelo concluindo: “ninguém é capaz de dar razão plausível, mas a condenação de certas condutas sexuais é hábito arraigado (…) O mesmo tipo de reação condicionada, irrefletida e brutal, leva ao clamor que faz com que líderes religiosos mais interessados em serem bem vistos por seu público alvo do que em manterem-se fiéis à Verdade são capazes de bradar de seus púlpitos contra as condutas sexuais que são julgadas intoleráveis.”
Fonte: Gospel+

Evangélicos conservadores frequentam bar gay para melhorar diálogo com homossexuais

Construir pontes entre os cristãos evangélicos e a comunidade gay é o desejo do pastor Andrew Marin. Com esse objetivo, ele passou os últimos 10 anos em Boystown, bairro de Chicago conhecido como reduto de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros (GLBT). Andew trabalha para tentar fazer com que cristãos e gays se reúnam para ter uma conversa franca sobre sexualidade e espiritualidade.
Isso inclui uma grande reunião quatro vezes por ano em Roscoe, um dos bares gays mais famosos dos EUA. Essa não é uma conquista pequena em uma cultura na qual durante muito tempo gays e cristãos evangélicos têm visto uns aos outros com desconfiança. No entanto, a determinação de Andrew Marin em trazer para mais perto lados tão opostos e propor diálogo tem crescido de uma maneira que ele jamais imaginou. De um começo pequeno, hoje ele leva sua mensagem por todo o mundo e tem trabalhado com diferentes governos e também com igrejas. Ele está se tornando uma figura bem conhecida e tem colaborado com uma das maiores editoras cristãs do mundo na produção de um curso voltado para igrejas que desejam abordar questões de sexualidade.
Ele acredita que muitos cristãos não entendem a complexidade dos versículos da Bíblia que mencionam a homossexualidade, mas reconhece que os gays muitas vezes são rápidos ao tentar desvalorizar o cristianismo.
Andrew sentiu a necessidade de responder a essas questões depois de uma série de conversas que teve com três amigos muito próximos. Ao longo de de três meses, esses amigos lhe disseram que eram gays, uma surpresa completa. O pastor cresceu em um lar cristão conservador, e diz que ele era “o maior homofóbico que já conheceu”. Para ele, estava muito claro que cristianismo e homossexualidade eram incompatíveis. ”Não sabia o que fazer. Pensava que não havia maneira alguma do meu sistema de crenças teológicas aceitar o estilo de vida dos meus amigos, por isso acabei cortando os laços com eles.” Algum tempo depois, Andrew sentiu que Deus estava pedindo para voltar a ter contato com seus amigos e pedir perdão a eles. Em seguida, ele se mudou para Boystown junto com dois desses amigos. Os primeiros anos foram extremamente difíceis, enquanto lutava para descobrir se poderia conciliar a sexualidade de seus amigos com suas convicções cristãs.
“Quando ia a bares ou eventos gays junto com os meus amigos, me sentia mal, porque achava que devia dizer às pessoas ali: ‘Você está errado e precisa mudar’”. Contudo, em vez de condenar, decidiu que deveria mostrar o espírito cristão. Essa decisão trouxe alguns resultados inesperados. “Nos três primeiros anos, eu era literalmente o único homem hétero da redondeza. As pessoas começaram a falar comigo sobre Deus, a igreja e a Bíblia. As pessoas faziam muitas perguntas sobre isso para mim.”
Essas conversas deram origem ao que hoje é uma organização que trabalha em todos os Estados Unidos. Um dos aspectos mais incomuns do trabalho da Fundação Marin são os encontros onde pessoas de diferentes ponto de vista se reúnem para debater questões referentes a fé cristã e sexualidade. Alguns participantes são pessoas que abandonaram a igreja por causa de sua atitude em relação à homossexualidade. Há casos interessantes, como o de dois cristãos gays que chegaram a conclusões muito diferentes sobre a fé e sexualidade.
Will é abertamente gay e serve como pastor da Igreja Metodista Unida. Ele disse ter resolvido uma “tensão criativa” que sentiu inicialmente entre sua vocação para o ministério e sua sexualidade. Enquanto isso, Brian mesmo sabendo que é gay, deixou que sua teologia tradicional o fizesse escolher uma mulher para casar. A Fundação Marin acredita que a conversa educada e franca entre pessoas de todas as perspectivas é essencial para que os cristãos tratem essas e outras questões sobre a sexualidade de uma forma mais eficaz.
Nem todo mundo está convencido de que os evangélicos estão prontos (nem preparados) para ter essas discussões. O professor Mark Jordan, teólogo da Universidade de Harvard especialista no entendimento cristão da sexualidade, convocou um grupo internacional de estudiosos para tentar resolver o que ele chama de “impasse” nos debates atuais sobre religião e sexualidade. Ele sugere que pode ser hora de “uma espécie de cessar-fogo, em que podemos parar de gastar todas as nossas energias criticando uns aos outros o tempo todo”.
Andrew Marin admite que algumas igrejas continuarão a se concentrar apenas na “cura” dos gays, enquanto outras simplesmente darão boas-vindas aos homossexuais. Embora seja essa a crítica que ele mais ouve, o pastor Andrew insiste que seu foco está em permitir que os gays que desejam conhecer o cristianismo tenham essa oportunidade.
Fonte: Pavablog

Parada Gay tem prévia hoje com Feira Arco-Íris


C
om o tema “Amor sem preconceito”, a Parada Gay chega à sua 6ª edição com expectativa de reunir cerca de 40 mil pessoas no último dia de mobilizações da Semana do Orgulho LGBT de Uberaba, que acontece neste domingo, dia 2. Estão confirmadas as presenças de Dimmy Kieer, o ex-BBB Dicesar e Kayron Leew. Hoje, na Feira Arco-Íris da praça Dom Eduardo, às 20h, DJ Lucas Ribas (Pim Pim), cantora Naty e show de drags adiantam um pouco da comemoração do fim de semana.
A concentração está marcada para as 14h na avenida da Saudade, na praça do cemitério, mas, de acordo com a coordenadora Sueli Arantes, a marcha está prevista para começar às 16h, em novo percurso. Devido às obras do projeto Água Viva, a caminhada com os dois trios elétricos, com DJs Marco Túlio e Sandro Lúcio, seguirá por trecho da avenida Nenê Sabino e a manifestação com o show de encerramento da semana será na praça Pôr-do-Sol, em frente da Universidade de Uberaba (Uniube), com DJ Pim Pim.
De acordo com Sueli, a troca de camisetas está acontecendo na rua Cavaliere Salvador Bruno, 114, no bairro Mercês, por cinco quilos de alimentos não-perecíveis. A arrecadação será distribuída a instituições sociais. Durante o Concurso Miss Gay, Mister Gay, Miss Trans e Glamour Gay, no Clube Sírio Libanês, no último dia 24, já foram arrecadados 500kg de produtos alimentícios.
O evento conta ainda com o apoio do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) e das secretarias de Saúde, Trânsito, Meio Ambiente e Turismo e Fundação Cultural de Uberaba.

Polémica aplicação para descobrir se o filho é gay

Uma polémica aplicação para aparelhos com Android promete ajudar pais a descobrirem se os seus filhos são homossexuais. Desenvolvido pela Emmene-moi, o programa Mon Fils Est-Il Gay? (meu filho é gay?) é vendido por € 1,99 no Android Market, loja oficial de aplicações para a plataforma do Google.
"Tem dúvidas?", diz a descrição do app, que apresenta 20 questões para saber se está «tudo em ordem com o seu filho».
Algumas das perguntas que a aplicação faz, diz o Huffington Post, são: "Ele gosta de se vestir bem?", "Ele gosta de futebol?", "Ele gosta de cantoras divas?", "Ele passa tempo a preparar-se antes de ser visto em público?" e "Ele já o apresentou a alguma namorada?".
Segundo o Huffington Post, a pessoa que solicitou a criação da aplicação à Emmene-moi disse que o programa foi concebido como uma proposta brincalhona, divertida, com o objectivo de «ajudar mães a aceitar a homossexualidade dos seus filhos» através do humor.  

Lea T diz que transexual é o lixo do mundo


Transexual e modelo, Lea T resolveu desabafar sobre tudo em entrevista ao programa “De Frente com Gabi”, de Marília Gabriela, no SBT. Ela afirmou, categoricamente, que o transexual hoje é tratado como lixo no mundo todo.
“A moda não tem coração. Joga pesado. O gay sofre muita discriminação, mas a transexual é mais. Infelizmente a transexualidade é rejeitada em todos os lugares do mundo. Somos o lixo do mundo”, disparou.
A top contou ainda que sente-se mal todos os dias por conta e sua opção sexual. “Minha mãe fala que desde pequeno eu rebolava muito. A melhor descrição para como me sinto é tentar colocar os sapatos invertidos e andar com eles assim o dia todo. Seu corpo não se encaixa com a sua alma. É uma angústia”, revelou.
“Sofremos bullying seja quando mostramos os documentos, seja quando escutam a nossa voz, para arrumar empregos...”, alertou Lea T.
Além disso, a transexual enfatizou a diferença da transexualidade e da homossexualidade: “Ser gay é algo mais sexual. A transexualidade é um gosto. Eu posso ser lésbica e transexual”.
“Tem dias que você se odeia e pergunta por que Deus fez isso com você”, desabafou. Na espera para se submeter a um processo cirúrgico e, enfim, mudar de sexo, Lea contou alguns segredinhos que usa na hora de desfilar.
“Tenho que usar uma calcinha bem apertada por baixo do biquíni e colocar ‘ele’ para trás”, revelou Lea T, referindo-se ao órgão sexual.

Lady Gaga homenageia fã gay que se suicidou

Lady Gaga prestou no passado fim-de-semana, em Las Vegas, uma homenagem a um fã, Jamey Rodemeyer, que se suicidou no passado dia 17 deste mês, por não aguentar mais ser motivo de “chacota” devido à sua orientação sexual.
 
Na introdução da música "Hair", Lady Gaga pede atenção do público e diz que um "pequeno monstro [forma como ela se refere aos seus fãs] desapareceu na semana passada". Algumas imagens de Jamey surgem no ecrã com frases que ele próprio dizia nos seus vídeos postados no YouTube: "Adeus mãe monstro, obrigado por tudo que tu fizeste".
No decorrer da canção, Lady Gaga interrompe mais uma vez para dizer que o "bulling é a prática dos perdedores". Rodemeyer alertava nos seus vídeos que era vítima constante de bulling homofóbico na escola que frequentava. O jovem dizia ainda que não sabia mais o que fazer para chamar à atenção as pessoas que praticavam bulling e que tanto o faziam sofrer.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Primeiro casamento gay de Maringá Poliana Lisboa

189 anos depois da Proclamação da Independência, às margens do Córrego Morangueiro em Maringá dois jovens dão um passo em busca de igualdade. Do início da noite de ontem até parte da madrugada de hoje, Anderson e Maycon comemoraram o casamento deles. O primeiro entre pessoas do mesmo sexo a ter bênção religiosa na cidade.
O evento foi realizado na Associação dos Cabos e Soldados do 4° Batalhão de Polícia Militar. A escolha se deu pela segurança oferecida. O casamento foi concebido para evitar a exposição desnecessária dos noivos, que não revelaram os sobrenomes deles.
A cerimônia religiosa foi presidida pelo pastor Célio Camargo da Igreja de Comunidade Metropolitana de Maringá, única na cidade a aceitar fiéis homossexuais. "Como ministro religioso, declaro abençoado esta união realizada hoje (ontem). Também desejo de todo o meu coração que vocês sejam muito felizes. Porque vocês são filhos de Deus, não importa a opção sexual", disse.

Ricardo Lopes
Anderson e Maycon recebem as bênçãos do pastor Célio Camargo, da Igreja de Comunidade Metropolitana

Anderson e Maycon contam que o pioneirismo do casamento não está só na assinatura da União Estável Homoafetiva. "Somos os primeiros a celebrar esta união com uma festa para os convidados. Queremos mostrar que homossexuais devem ter o mesmo direito de héteros", afirma Maycon.

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O documento assinado foi de união estável homoafetiva - reconhecida pelo Supremo Tribunal Federal em cinco de maio de 2011. Antes, eles fariam apenas um contrato de união estável comum, como sócios, e uma festa; agora têm direitos como companheiros. Mas, juridicamente, os homossexuais não têm direito ao casamento civil. A exceção ocorreu em junho deste ano, em Jacareí (SP), onde um casal conseguiu na Justiça o direito de converter a união estável deles em casamento civil.
"O documento nos dá uma segurança jurídica. Conhecemos muitos casos em que um morreu e todos os bens que eles conquistaram juntos, por não terem a união reconhecida, foram para a família. Queremos dividir nossos bens e garantir o futuro um do outro", explica Maycon.
Na passagem de ano de 2007 para 2008, ele estava em Campo Mourão com a família quando conheceu Anderson. Desde aquele início de ano, eles moram juntos em Maringá. Maycon lembra que este foi o primeiro relacionamento homossexual dele.
Anderson, que foi amasiado com a mãe dos dois filhos dele por três anos, destaca que ama o parceiro independe do fato de ele ser homem. "Gosto do Maycon como pessoa. Gostaria igualmente se fosse uma mulher", afirma.
O casamento era um sonho deles. A possibilidade foi considerada ainda em 2008, mas problemas financeiros adiaram a celebração. Em seis de setembro de 2010, data do aniversário de Anderson, Maycon o presenteou com uma aliança de compromisso. "Eu disse que só aceitaria se a aliança fosse dourada, acompanhada de um casamento", conta.
Em uma sociedade preconceituosa - eles já ficaram nove meses à procura de uma casa para alugar, pois os proprietários não aceitavam um casal homossexual como inquilino -, eles conseguiram apoio de muitos amigos que ajudaram para que a festa fosse realizada.
Uma amiga íntima, que acompanhou todos os passos da organização do evento, ficou emocionada com a cerimônia e comentou: "Eles estão sendo muito corajosos por assumir esta relação e pelo pioneirismo neste passo para igualar os direitos de héteros e homossexuais".

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Primeiro casamento gay em Maringá

Maringá sai na frente.
Em uma chácara de Maringá acontece no início da noite de hoje o primeiro casamento homossexual com celebração da cidade e do Estado.
A pedido dos noivos, Maycon e Anderson, seus sobrenomes e o local de realização da cerimônia não serão divulgados.
No local da cerimônia, haverá um juiz de paz para firmar a união e um pastor dará a benção religiosa. “Não haverá ninguém vestido de noiva”, antecipou um dos noivos, que afirmou ser segredo o cerimonial.
A comunidade LGBT de Maringá estará presente. São cerca de 180 convidados. Depois da meia-noite, eles vão para a festa oferecida por um dos padrinhos na boate Stravaganza. Leia mais em odiario.com

Cristão Despedido Pelo Banco Por Escrever Livro Sobre Casamento Anti-Gay


Apenas alguns meses depois de ser demitido da Cisco Systems na Califórnia por causa de um livro de casamento anti-gay, o consultor cristão Dr. Frank Turek também foi demitido do Bank of America.
"Eu recebo um monte de críticas por apenas realmente concordar com o que a maioria dos americanos concorda e que o casamento é entre um homem e uma mulher", disse Turek na semana passada na Rádio American Family.
Turek estava fazendo um trabalho dentro e fora do Bank of America por cerca de 15 anos, principalmente a realização de programas de liderança e formação de equipe, disse ele. Outros clientes incluem Coca Cola, Home Depot e CIGNA, entre outros.
O veterano da Marinha dos EUA foi contratado em maio, para fazer uma apresentação em uma reunião da equipe de Gestão de Negócios Globais e Análise do Bank of America dentro do Global Wealth e Investment Management.
Ele estava agendado para fazer uma apresentação - chamado "Por que você não pode ser normal como eu?" - Sobre como se adaptar a diversas personalidades para melhorar a produtividade e relacionamentos.
Três dias antes de sua apresentação em junho, no entanto, Turek soube por um gerente de RH que ele havia sido demitido.
"Eu recebi um telefonema de um dos gerentes de RH lá que disse que acabamos de saber de alguém que pesquisou sobre você e descobriu que você escreveu um livro chamado Correto, Não Politicamente Correto: Como o Casamento Homossexual Prejudica a Todos e por isso não podemos mais ter você aqui para ensinar", contou Turek à Rádio American Family.
Em uma carta que enviou ao CEO Brian Moynihan, Turek argumentou que o casamento não foi o tema de sua apresentação, nem nunca esteve em todos os seus anos de trabalho com o banco.
"O que a atividade sexual, preferência sexual de uma pessoa têm a ver com a produtividade do trabalho?" Ele disse no programa de rádio, ponderando por que que o departamento de RH ainda trouxe à tona isso.
Seu livro também provocou sua demissão como consultor da Cisco no início deste ano.
Um gerente da empresa se ofendeu com o livro após buscar o nome de Turek e reclamou com o diretor de inclusão e diversidade da Cisco.
Enquanto o Bank of America também promove a "inclusão" e "diversidade", Turek queixou-se ao CEO que estava sendo excluído por seu ponto de vista político e religioso.
Ele pediu ao Moynihan para considerar o que teria acontecido se ele tivesse escrito um livro a favor do casamento gay e um empregado conservador reclamasse.
"Eles provavelmente já teriam demitido o funcionário conservador", conjecturou Turek.
Ele também deixou claro em sua carta que ele respeita todas as pessoas e concorda com o banco sobre o valor de "inclusão" para garantir que as pessoas trabalhem juntas cordial e profissionalmente, apesar dos diversos pontos de vista político, moral ou religioso.
O consultor observou na AFR que ele detém uma visão casamento tradicional "não por causa de ódio ou fanatismo, mas por causa dos fatos biológicos da natureza que a única relação que pode procriar e trazer a próxima geração e melhor nutrir a próxima geração é quando um homem e uma mulher ficam juntos".
Turek se reunirá com o chefe de inclusão e diversidade do Bank of America na próxima semana, disse ele.
"Para seu crédito, eles me ligaram e disseram 'Acho que cometemos um erro aqui", disse ele no programa de rádio.
"Pelo menos algumas pessoas lá estão me dizendo que eles percebem a hipocrisia, mas vamos ver onde isto vai".
Em última instância, Turek disse que quer que todas as corporações "parem de tentar doutrinar os funcionários a aceitar certos comportamentos sexuais, principalmente a homossexualidade".
"Acho que eles devem ensinar às pessoas que elas devem respeitar as outras pessoas, porque eles são seres humanos, não porque eles dormem com uma certa pessoa", acrescentou.

Hackers invadem site da Capricho e divulgam que Justin Bieber é gay

A seção de blogs do site da revista "Capricho" foi hackeada no último sábado.
Um deles, o "Radar Fashion", dava a notícia falsa de que o cantor teen Justin Bieber, 17, assumiu ser homossexual e que teria cancelado os shows no Brasil.
A página, no entanto, foi retirada do ar. A publicação, que é voltada aos leitores adolescentes, pediu desculpas (leia mais abaixo).
"É isso mesmo, meninas. O astro pop assumiu nesse sábado (03/09), durante uma coletiva de imprensa realizada em New York, a sua homossexualidade", afirmava o texto.
O texto apócrifo dizia ainda que "a equipe da Capricho conseguiu, com exclusividade, algumas palavras de seu assessor, que nos deu uma notícia um tanto triste sobre esse caso. 'Ele [Justin] está muito abalado. Decidiu ainda hoje fazer o cancelamento de seus show no Brasil, onde nunca se apresentou. Justin está inseguro, e possivelmente passará esse final de ano longe dos holofotes'".
Até a publicação da reportagem, a falsa notícia ainda estava no ar. O link foi retirado por volta de 13h50.
No Twitter, o colunista da publicação, Gabe Simas, disse que a notícia era falsa e o blog havia sido hackeado.
"A nota sobre Justin Bieber ter assumido ser gay e ter cancelado shows no Brasil é falsa. Capricho não postou nada, hackearam o blog da Manu."
Ao F5, a assessoria de imprensa da revista declarou que "na madrugada deste domingo, o site da Capricho foi invadido por hackers que publicaram uma notícia falsa de que o cantor Justin Bieber teria cancelado seus shows no Brasil. A equipe Capricho lamenta o incidente e informa que a falsa informação já foi retirada do ar e que providências estão sendo tomadas para apurar a questão. Pedimos desculpas a todas as nossas leitoras e fãs."
A publicação teen também colocou um pedido de desculpas aos fãs e leitores nopróprio site da revista.

Gays se casam na igreja e no cartório, mas são barrados em plano de saúde

Leonardo não pode ser incluído no plano de saúde de José Irapuã. Segundo a empresa, não existe recomendação do governo de como agir nestes casos

Daniel Aderaldo, iG Ceará 03/09/2011 07:00
Texto:
No Ceará, um casal gay conseguiu oficializar sua união como um casal heterossexual: fez um contrato de união estável, o primeiro no Estado, e, ainda mais raro, conseguiu se casar em uma igreja cristã. Porém, a sucessão de felicidades foi interrompida - e não por aqueles pequenos momentos que todos os casais têm, como as roupas no lugar errado e a insistência em deixar a escova de dentes em cima da pia do banheiro. 
Apesar do documento oficial, eles não foram aceitos em um plano de saúde familiar, oferecido pela emprea de um deles. A justificativa foi que a união estável não era suficiente. Para reverter isso, os dois pediram a conversão da união estável para registro civil. Novo problema: o pedido foi negado pela Justiça do Ceará.
Foto: Arquivo pessoal
Leonardo Praxedes, 36, e José Irapuã Brandão, 35, durante o casamento religioso
O casamento na igreja
Após a decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) de reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo, os auxiliares administrativo Leonardo Praxedes, 36, e José Irapuã Brandão, 35, colocaram no papel passado o que já era realidade há sete anos, desde que começaram a morar juntos. Foram os primeiros no Estado a fazer o contrato de união estável.
Nós somos uma igreja cristã inclusiva”, explica o diácono Igor Simões
Logo em seguida, eles celebraram as bodas em uma cerimônia religiosa realizada pela Igreja da Comunidade Metropolitana (ICM) do Brasil de Fortaleza. A igreja foi fundada nos Estados Unidos, em 1968, está presente em 42 países e, no Brasil, está organizada em Fortaleza, Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Maringá. “Nós somos uma igreja cristã inclusiva”, explica o diácono Igor Simões. Ele já celebrou três casamentos de pessoas do mesmo sexo, incluindo o de Leonardo e Irapuã.
Os problemas começam
Leonardo e Irapuã acreditavam que o documento e principalmente o reconhecimento de uma instituição religiosa seriam os maiores obstáculos que enfrentariam antes de se tornar um casal. Eles não contavam com o que viria depois, quando esbarraram na negativa de um plano de saúde. Leonardo não pôde ser incluído como dependente no plano do companheiro Irapuã.
A empresa Hapvida disse ao casal que a decisão do STF sobre a união de casais homossexuais é muito recente e não existe ainda nenhuma recomendação da Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) de como proceder em casos como esse. Por isso, o pedido de inclusão no plano foi negado.
O diácono Igor Simões disse à reportagem do iGque viu com espanto o fato de os fiéis da igreja, mesmo com a oficialização da união estável, não serem aceitos por um plano de saúde. “A gente presencia muitos movimentos progressistas, muitas políticas publicas voltadas para as minorias, mas que, ao mesmo tempo, parecem não ter grande visibilidade, o que acaba ensejando esse tipo de coisa”, ponderou.
Porém, existe base legal para a decisão da empresa. É por isso que eles estão tentando converter, agora, a união estável em casamento. “Eu achei que as coisas estivessem mais claras e abertas. Mas isso provou que não está”, afirmou Leonardo.
Mudança para registro civil
A segunda frustração veio na segunda-feira (29), quando o casal não conseguiu converter a união estável em casamento civill. Essa seria uma forma de impor ao plano de saúde a inclusão do dependente. Porém, a Justiça extinguiu o processo. 
Até que se defina a questão nos tribunais, ou que intervenha o legislativo, uns casam e outros não”, afirma o jurista Sérgio Parente
O advogado do casal, Paulo Petrola, conta que a juíza do caso “nem julgou, extinguiu o pedido. A juíza alegou na decisão que não havia diversidade de gênero e que o casamento só pode ser composto por homem e mulher”. Segundo ele, “o problema da união estável é que ela não muda o estado civil. Os dois continuam solteiros”. Agora, o advogado vai recorrer, argumentando que a Constituição Federal diz que a união estável pode ser convertida em união civil, desde que requerida a um juiz. 
O advogado vai usar ainda duas decisões, em São Paulo e no Distrito Federal, que foram favoráveis a esse tipo de pedido. “O juiz tem que interpretar a lei de acordo com as dinâmicas sociais. Na minha visão, como na de outros advogados e juristas, essa conversão é algo que já deveria ser natural", completa Petrola.
O coordenador das varas cíveis, família e sucessões do Fórum Clóvis Beviláqua, o jurista Sérgio Luiz Arruda Parente, explicou que o casamento e a união estável são assuntos diferentes, caso se faça interpretação “literal” do Código Civil. Portanto é possível dizer, legalmente, que um casal homossexual com um contrato de união estável é, juridicamente, composto por dois solteiros.
Contudo, conforme o jurista, “ambos são espécies do gênero entidade familiar e, portanto, compostas pelo afeto”. “A tendência do direito de família é proteger cada vez mais as uniões que se baseiam na afetividade, daí muitos doutrinadores defenderem a igualdade desses institutos", disse ele. “Ao avaliar a interpretação do STF, a comunidade jurídica é que vem redesenhando o projeto, aproveitando os alicerces utilizados, que são os princípios constitucionais. Até que se defina a questão nos tribunais, ou que intervenha o legislativo, uns casam e outros não”, afirma Sérgio Parente.
Nova tentativa
Leonardo e Irapuã não desistiram da conversão. Agora, vão levar o caso ao Tribunal de Justiça do Ceará. Eles esperam que desta vez a justiça cearense se sensibilize com o pleito do casal, já que a Prefeitura de Fortaleza promoveu nesta quarta-feira (31) um mutirão para oficializar a união homoafetiva de 25 casais – é a primeira iniciativa do tipo no Nordeste. O próximo passo será encaminhá-los para o pedido de registro civil. “Sei que ainda vamos conseguir isso. Se não for no Tribunal, será no STF”, declarou Leonardo.