O evento que aconteceu nesta terça-feira, 4 de maio, um pré-beijaço (kiss-in) como uma convocação do evento marcado para o dia 20 de maio contra a homofobia do jornal “O Parasita”, que incitou alunos da farmácia a jogarem “merdas” em gays para ganhar um convite VIP para uma festa universitária, acabou virando palco para entidades estudantis com palavras de ordens alheias do motivo principal do beijaço.
Muitas palavras de ordens mas pouco debate sobre a homofobia dentro da USP foi o que testemunhou o Augusto Patrini (leia o seu depoimento no box abaixo), estudante da faculdade de História da USP e que está a frente na organização não partidária do beijaço como também esteve no kiss-in que aconteceu na Avenida Paulista a favor do 3° Plano Nacional de Direitos Humanos, PNDH3.
Beijo homossexual mesmo, parece que só ficou para inglês ver, pois as mais de 400 pessoas presentes no evento tiveram que ouvir silenciosas os discursos e as palavras de ordem daqueles que aproveitaram a luz do holofote sobre o palco.
Dia 20 é o dia oficial do kiss-in contra a homofobia de um jornaleco, que além de virtual, não representa a maioria dos estudantes da farmácia e muito menos da USP.
Que para este dia, todos que participaram do pré-beijaço ajudem a multiplicar a participação de mais pessoas indignadas contra o preconceito e discriminação. Que neste dia, haja a participação de todas entidades, estudantis ou não, LGBTs ou não, para discutir e combater a homofobia, que só cresce no Brasil.
O beijo gay é sim uma arma poderosa contra os homofóbicos de plantão, saibam usa-lo bem.
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