
Quer seja você hétero, homo, bissexual ou travesti, transexual ou transgênero tenha consciência plena que você não é uma aberração, alguém doente, errado, que deva ser "consertado/a" ou 'curada/o". Ser LGBT é tão normal quanto ser heterossexual. Sua sensação pode ser colocada como a de um negro em meio a uma sociedade que coloca como bom ou certo apenas o que é de outras etnias. Não é você que está errado/a por ser como você é, os outros é que devem deixar de ver a diversidade como algo errado. O mesmo vale para as mulheres em um ambiente que valoriza apenas o masculino. Quem está errado são os homofóbicos, os racistas e os machistas, não nós. Vai ser normal surgir o desejo de se ser como "os outros", ser igual.
Agora o ponto: no mundo há tantas etnias, tantas culturas, tantas formas de ver o mundo, tantos jeitos de encarar a vida, tantas religiões.. E há gente baixa, alta, gorda, magra, punk, mano, patricinha, "paz e amor"... A lição está aí, basta a assimilarmos: o ser humano é diverso. E quem tentou ou tenta deixar as coisas iguais só merece sentir vergonha por lutar contra algo que nos faz essencialmente humanos. Ser LGBT é apenas mais uma característica de cada um/a.
Continuaremos a ser pessoas com sonhos, com defeitos, com momentos de tristeza e de alegria, com peculiaridades e tudo mais. O segredo é você ter firme dentro de si mesmo/a: "Seja qual for a resposta que eu encontre sobre minha sexualidade e minha identidade, não é ser como a maioria ou não que me fará ser mais errado/a ou menos certo/a do que os outros. Sou eu e ponto. Se diferente ou igual tanto faz. Nos dois casos, mereço ser feliz e respeitado/a pelo o que sou".
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