Kampala- O assassínio no Uganda de um activista dos direitos dos homossexuais, que foi atacado na quarta-feira na sua casa, está a suscitar a condenação da comunidade internacional.
O presidente americano Barack Obama disse que estava profundamente triste com a morte de David Kato que, segundo ele, mostrou uma grande coragem em fazer ouvir a sua voz contra o ódio.
As suas palavras foram repetidas pelo presidente do Parlamento europeu, Jerzy Buzek, que disse que o activista lutou pelo direito das pessoas viverem livres no Uganda independentemente da sua orientação sexual.
Já o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, disse que as pessoas que enfrentam perseguição pela sua sexualidade no Uganda devem receber o estatuto de refugiado noutros paises:
"Estes são casos que merecem que o estatuto de refugiado lhes seja garantido. Que merecem a protecção a nível internacional onde quer que seja que estas pessoas a peçam."
David Kato foi uma das pessoas cuja fotografia e nome apareceram no jornal ugandês Rolling Stone com um título a dizer "Enforquem-nos"
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