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terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Rolândia
A cidade de Rolândia foi fundada pela “Companhia de Terras Norte do Paraná”, subsidiária da “Paraná Plantation Ltda”, cujos donos eram ingleses. No dia 29 de junho de 1934, iniciou-se a construção da primeira casa no perímetro urbano, o Hotel Rolândia. Daí para frente as construções se sucederam e uma próspera vila emergiu no local da mata. Nascia Rolândia.
A fama da fertilidade da “Terra Roxa” se espalhou por todos os rincões do país e o Norte do Paraná ficou sendo conhecido como a Canaã Brasileira. Logo, estrangeiros mineiros, paulistas e filhos de imigrantes alemães radicados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul estavam povoando e construindo Rolândia. Os imigrantes estrangeiros foram direcionados a se estabelecerem aqui, ou por alguma Sociedade que cuidava da imigração, ou por orientação da própria Companhia de Terras.
Dos imigrantes estrangeiros que colaboraram no desenvolvimento de Rolândia, destacam-se japoneses, alemães, italianos, portugueses, espanhóis, sírio-libaneses, húngaros, suíços, poloneses, tchecos, austríacos, entre outros. O nome de Rolândia é de origem germânica, nome dado em homenagem a Roland, legendário herói alemão, que na Idade Média guerreava ao lado de seu tio, Carlos Magno, e seu lema era lutar pela “Liberdade e Justiça”.
Após a Primeira Guerra Mundial, a Alemanha foi assolada por uma grande crise econômica. Alguns políticos alemães, interessados em solucionar os problemas, principalmente dos filhos dos pequenos lavradores, criaram Companhias com objetivo de incentivar a imigração. Entre estas se destacou a “Companhia Para Estudos Econômicos Além-Mar”. Esta Companhia teve como 1º Presidente o Ministro Alemão Hans Luther, e alguns anos após, Erich Koch-Weser assumiu a presidência. Neste período muitas Companhias Colonizadoras Inglesas ofereciam terras aos interessados em imigração, entre elas, a “Paraná Plantation Ltda.” que possuía duas filiais no Brasil, A “Companhia de Terras Norte do Paraná” e a “Companhia Ferroviária São Paulo-Paraná”.
Ao assumir a presidência da Companhia para Estudos Econômicos Além-Mar, Erich Koch-Weser convidou Oswald Nixdorf para estudar junto à “Paraná Plantation”, um local ideal para dar início a uma colonização alemã no Brasil. (1931): Escolhido o local, em 1932, Nixdorf é contratado pela Companhia Alemã, com a finalidade de seguir para o Brasil e aqui orientar os imigrantes alemães. No início, os imigrantes que se dirigiram ao Brasil eram basicamente constituídos de filhos de agricultores ou pessoas que queriam tentar a sorte em outro país.
Contudo, a partir das perseguições políticas, religiosas e raciais, desencadeadas pelo Nazismo, o tipo de imigrante mudou. Todo aquele que, de uma maneira ou de outra, temia a política repressiva do Nazismo procurou sair da Alemanha. Políticos, religiosos e alemães-judeus (estes quase todos com cursos universitários) vão engrossar o número daqueles que procuraram vir para Rolândia. Em 1934, inicia-se na Alemanha uma restrição à imigração. Até então, o valor que cada imigrante poderia levar consigo era de dez mil marcos. Com a restrição, este valor caiu para dez marcos. A Companhia de Terras logo encontrou a solução, a da PERMUTA.
Como a Companhia de Terras precisava de material para levar a Estrada de Ferro até Rolândia e a Alemanha possuía este material (trilhos etc), ficou combinado que o dinheiro do imigrante ficaria na própria Alemanha. O imigrante compraria o material ferroviário que a Companhia de Terras precisava e em troca recebia títulos que equivaliam a terras em Rolândia. Graças a esta forma de permuta, a Companhia de Terras conseguiu o prolongamento da Estrada de Ferro até Rolândia. Em janeiro de 1935 aqui chegava pela primeira vez a famosa Maria Fumaça.
A contribuição dos imigrantes estrangeiros e dos migrantes brasileiros foi de fundamental importância no desenvolvimento de nossa cidade. Os primeiros anos foram de muitas dificuldades, mas a vontade de vencer e de sobreviver fez do pioneiro um forte, verdadeiro herói anônimo, que além de tudo teve que suportar as agruras decorrentes da Segunda Guerra Mundial.
Rolandia , a exemplo de outras cidades brasileiras, cujos nomes eram de origem germânica, teve que mudar seu nome(assim como Cambé). Em 30 de dezembro de 1943, ao mesmo tempo em que era criado o município de Rolândia, o nome foi trocado para Caviúna. Somente em 1947 é que retornou o antigo nome Rolândia. Hoje, aos 68 de sua fundação, podemos dizer que Rolândia é uma cidade humana, cuja riqueza ainda é proveniente da agricultura.
No começo, os cafezais é que geravam a riqueza; hoje, a diversificação da agricultura se faz presente com destaque na soja, milho, trigo, cana de açúcar e laranja. Rolândia conta ainda com uma empresa frigorifica, uma cooperativa agropecuaria, uma usina de álcool, um setor pecuarista e parque industrial fortes.
O aniversário do Município é comemorado no dia 29 de junho, data da inauguração da primeira construção da cidade (Hotel Rolândia) ocorrida em 29 de junho de 1934.
[editar]Geografia
A sede do município está situada a 750 metros de altitude. Os municípios limítrofes são Jaguapitã a (norte), Cambé (leste), Arapongas (sul), Pitangueiras e Sabáudia (oeste). Seu território estende-se pelas microbacias hidrográficas do ribeirão Vermelho, do ribeirão Ema e do rio Bandeirantes do Norte.
[editar]Clima
O Clima é classificado como Subtropical Úmido Mesotérmico sem estação seca definida mas com tendência nos meses de verão.
O verão geralmente é quente com médias mensais acima dos 22ºC.
No Inverno, ocorrrem geadas com pouca frequência devido à falta de precipitação nos dias de frio intenso, onde as temperaturas podem alcançar valores de 0,3ºC (3 de junho de 2009) e em ocasiões extremas chegar a -4ºC como no inverno de 1975 onde nevou em todo centro-sul do estado.
[editar]Administração
Ari Correia Lima (28 de janeiro de 1944 a 5 de março de 1945)
Ivahy Martins (5 de março de 1945 a 8 de julho de 1945)
João de Jesus Neto (8 de agosto de 1946 a 2 de dezembro de 1946)
Adalberto Junqueira da Silva (3 de dezembro de 1946 a 10 de abril de 1947)
Domingos de Oliveira Neves (23 de abril de 1947 a 9 de dezembro de 1947)
Adalberto Junqueira da Silva (11 de dezembro de 1947 a 9 de dezembro de 1951)
Pedro Liberti (9 de dezembro de 1951 a 12 de janeiro de 1955)
Primo Lepre (9 de dezembro de 1955 a 12 de setembro de 1959)
Amadeu Puccini (9 de dezembro de 1959 a 9 de dezembro de 1963)
Primo Lepre (9 de dezembro de 1963 a (9 de dezembro de 1968)
José Maria Galvão (1 de fevereiro de 1969 a 30 de abril de 1969)
Horácio Cabral (31 de julho de 1969 a 10 de dezembro de 1970)
Pedro Scoparin (10 de dezembro de 1970 a 31 de janeiro de 1973)
Orlandino de Almeida (31 de janeiro de 1973 a 1 de fevereiro de 1977)
Pedro Scoparin (1 de fevereiro de 1977 a 10 de maio de 1982)
Yukimassa Nakano (10 de maio de 1982 a 1 de fevereiro de 1983)
Eurides Moura (1 de fevereiro de 1983 a 31 de dezembro de 1988)
José Perazolo (31 de dezembro de 1988 a 31 de dezembro de 1992)
Leonardo Casado (31 de dezembro de 1992 a 31 de dezembro de 1996)
José Perazolo (31 de dezembro de 1996 a 1 de janeiro de 2001)
Eurides Moura (1 de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2008)
Johnny Lehmann (1 de janeiro de 2009 a atualidade)
Referências
↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
↑ IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
↑ Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
[editar]= TURISMO =
Hotel Rolândia. 1ª construção oficial da cidade, localizado na Av. Pres. Vargas, próximo a Estação de Trens;
Igreja Luterana, belissima construção em estilo germanico;
Igreja Católica, belissima construção em estilo barroco;
Igreja rural São Rafael, belissíma construção em pedra;
Cemitério São Rafael, único na região exclusivo alemão;
Estrada São Rafael e suas pousadas. Local para caminhadas e contemplação.
Museu da Prefeitura, Rua Duque de Caxias, 244.
Museu japonês, Saída para Pitangueiras.
Oktoberfest, todo mês de outubro;
Calçação e seu chafariz;
Caixa d´água da Sanepar, muito linda;
Praça Castelo Branco e seu chafariz;
Castelinho da Av. pres. Vargas, etilo alemão;
Lago São Fernando, saída para Arapongas;
Lago Ingazinho, próximo ao Ginásio de Esportes;
Porco no Tacho, km. 10, próximo a São Martinho;
Feira dos Embutidos, São Martinho, Estrada p/Porecatú;
Restaurantes com comidas germanicas.
(TRIBUNA DO VALE DO PARANAPANEMA, COLUNA DE JOSÉ CARLOS FARINA, ed. 1.192, de 12/03/2001.
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