Ejaculação precoce
Ejaculação precoce: A ejaculação precoce ou também conhecida como ejaculação
rápida é a mais comum disfunção sexual masculina, independente da idade.
Embora a Ejaculação rápida é considerada uma das queixas mais comuns, não há
ainda uma definição universalmente aceita para a mesma. Considera-se que um homem
sofra dessa dificuldade quando:
(1)A ejaculação ocorre com um estímulo muito pequeno;
(2)A ejaculação ocorre antes, durante ou quase que imediatamente depois da
penetração;
(3)homem alcança o orgasmo e ejacula muito depressa e sem controle voluntário
do que está acontecendo e antes de desejá-lo;
(4)Em relatos de ausência do orgasmo pela parceira frequentes.
(5)Em um tempo mínimo estipulado entre a introdução peniana e a ejaculação;
(6)Em um número mínimo de movimentos coitais antes da ejaculação.
(7)Ocorra em mais da metade dos encontros sexuais;
Atualmente, com os objetivos de diagnóstico e tratamento a investigação clínica
completa deve conter dados sobre: fatores como idade, a história clínica do paciente, sua
função ejaculatória (tempo de latência, controle), sua atividade sexual (experiência,
frequência, avaliação detalhada de sua parceira, interação sexual, etc.), perfil psicológico
(contexto sócio-cultural, histórico da disfunção, relação com situações específicas, etc.). A
fim de tratamento o conceito mais aceito para a ejaculação rápida é ausência de controle
voluntário sobre o processo ejaculatório de maneira que o homem não consegue adiar o
mesmo.
Muitos homens negam esta dificuldade porque desde sua juventude carregam este
tempo ejaculatório. É fato que, a ejaculação rápida é comum na juventude, no encontro
com novos parceiros ou até após algum tempo de abstinência sexual. Contudo, quando
se estende pela maturidade e se torna presente em mais da metade dos encontros
sexuais, torna-se aí sim um problema crônico, e pode ser caracterizado como um
transtorno sexual. É fato que esta dificuldade pode gerar severos problemas de
autoestima para a pessoa que é afetada diretamente para ele, além de repercutir para o
casal, ou mesmo, para parcerias que a pessoa afetada pela dificuldade se engajar na
forma de insatisfações diversas.
Para a maioria dos casos o tratamento mais eficaz é associação da psicoterapia e
da farmacoterapia, ou seja, de remédios específicos para o caso.
A psicoterapia vai atuar em relação a esta dificuldade de forma a:
· Reperspectivar a sexualidade masculina anteriormente centrada no pênis ao
redimensioná-la para um foco mais abrangente além da genitalidade;
· Resgatar o vínculo conjugal e fortalecê-lo que poderá estar prejudicado pelo tempo
em que o casal, não só o homem, está padecendo com esta dificuldade;
· Diminuir a sua ansiedade em relação a ser rápido no coito através de técnicas
terapêuticas.
· Promover a autoestima masculina ao ajudá-lo a desenvolver todo o seu potencial
erótico, ao invés de um prazer que dura pouco tempo;
· Eliminar as inseguranças sexuais por meio da aquisição de conhecimentos
específicos sobre o corpo humano (seu e da parceira), seu funcionamento e a
interação entre eles sem preconceitos ou estereotipias.
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