Estudantes protestaram contra preconceito com beijos no centro da capital gaúcha
“Sou mãe incondicional dela. Sei que ela é lésbica desde o dia em que ela também soube. Eu estou sempre com ela. O meu medo é a homofobia”, disse Mari.

Foto: Daniel Cassol/iG
Mães de homossexuais dão apoio às filhas durante protesto em Porto Alegre
Namoradas há um ano, a estudante de Ciências Sociais Lisiane Storniolo, 25 anos, e a médica Sabrina Fernandes, 42, participaram do protesto realizado no centro de Porto Alegre. “Diretamente, nunca sofri violência, mas sempre sentimos o preconceito nas ruas. Precisamos lutar contra ele”, afirma Lisiane.
A manifestação, que aconteceu em outras cidades brasileiras, foi organizada pela Assembleia Nacional de Estudantes Livres (Anel), entidade criada há dois anos em oposição à União Nacional dos Estudantes (UNE). Sob a bandeira do arco-íris, símbolo do movimento gay, vários casais de mulheres e apenas um casal de homens se beijaram ao comando do megafone.
O “beijaço gay” pediu a aprovação, pelo Congresso Nacional, de um projeto de lei que trata a homofobia como crime, tal como acontece com o racismo. “A liberdade de expressão sexual é um direito das pessoas. O STF aprovou a união entre os homossexuais, mas eles ainda não podem andar na ruas por estarem sujeitos a agressões”, afirmou o coordenador do Diretório Central de Estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Matheus Gomes.

Foto: Daniel Cassol/iG
Meninas participam de "beijaço" em Porto Alegre
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