segunda-feira, 27 de junho de 2011

AFP: Milhares celebram em NY a lei do casamento homossexual

AFP: Milhares celebram em NY a lei do casamento homossexual

Milhares celebram em NY a lei do casamento homossexual

NOVA YORK — Milhares de pessoas participaram neste domingo em Manhattan de uma eufórica e emocionante Parada do Orgulho Gay, que serviu para comemorar a histórica lei do casamento homossexual aprovada há apenas dois dias pelo Senado de Nova York.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, participou da marcha, que saiu da 5ª Avenida e seguiu até Greenwich Village. O democrata foi um dos grandes defensores da lei e foi ovacionado durante toda a parada.

"Obrigado Governador Cuomo. Promessa mantida", traziam cartazes levantados por centenas de ativistas que acompanharam o desfile atrás de uma cerca colocada pela polícia.

Cuomo, que usava uma pequena bandeira arco-íris na lapela, estava acompanhado de sua noiva, a famosa chef e apresentadora de televisão Sandra Lee, e do prefeito de Nova York, o conservador Michael Bloomberg.

A parada foi aberta oficialmente, como ocorre há 25 anos, por um grupo de motociclistas formado apenas por lésbicas.

"Estou feliz! Estou muito feliz pela lei, é um dia maravilhoso!", comemorou Amanda Pears, 44 anos, gerente de uma empresa e que esperava com sua moto para abrir o desfile.

"Temos que nos manter em movimento em todo o mundo para garantir que a causa seguirá avançando e não tenhamos retrocessos", acrescentou Pears, que levava na garupa sua companheira. A moça não parava de gritar e compartilhava sua alegria com a multidão.

Após as motociclistas, vinham Cuomo e os "padrinhos" da parada, entre eles o reverendo Pat Bumgardner, da Igreja da Comunidade Metropolitana, pioneiro na defesa dos direitos civis dos homossexuais.

Nova York se tornou na sexta-feira o sexto estado norte-americano a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, após uma histórica votação no Senado que pôs fim à difíceis negociações.

No sábado, milhares de pessoas comemoraram em várias cidades latino-americanas o Dia do Orgulho Gay, exigindo nas ruas a ampliação dos seus direitos.

A marcha gay começou em Nova York em 1970, em celebração ao primeiro aniversário da revolta de Stonewall Inn, ocorrida no bairro de Greenwich Village. Na ocasião, os homossexuais travaram seu primeiro embate na luta pela igualdade dos direitos civis nos Estados Unidos.

AFP: Milhares celebram em NY a lei do casamento homossexual

AFP: Milhares celebram em NY a lei do casamento homossexual

Milhares celebram em NY a lei do casamento homossexual

NOVA YORK — Milhares de pessoas participaram neste domingo em Manhattan de uma eufórica e emocionante Parada do Orgulho Gay, que serviu para comemorar a histórica lei do casamento homossexual aprovada há apenas dois dias pelo Senado de Nova York.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, participou da marcha, que saiu da 5ª Avenida e seguiu até Greenwich Village. O democrata foi um dos grandes defensores da lei e foi ovacionado durante toda a parada.

"Obrigado Governador Cuomo. Promessa mantida", traziam cartazes levantados por centenas de ativistas que acompanharam o desfile atrás de uma cerca colocada pela polícia.

Cuomo, que usava uma pequena bandeira arco-íris na lapela, estava acompanhado de sua noiva, a famosa chef e apresentadora de televisão Sandra Lee, e do prefeito de Nova York, o conservador Michael Bloomberg.

A parada foi aberta oficialmente, como ocorre há 25 anos, por um grupo de motociclistas formado apenas por lésbicas.

"Estou feliz! Estou muito feliz pela lei, é um dia maravilhoso!", comemorou Amanda Pears, 44 anos, gerente de uma empresa e que esperava com sua moto para abrir o desfile.

"Temos que nos manter em movimento em todo o mundo para garantir que a causa seguirá avançando e não tenhamos retrocessos", acrescentou Pears, que levava na garupa sua companheira. A moça não parava de gritar e compartilhava sua alegria com a multidão.

Após as motociclistas, vinham Cuomo e os "padrinhos" da parada, entre eles o reverendo Pat Bumgardner, da Igreja da Comunidade Metropolitana, pioneiro na defesa dos direitos civis dos homossexuais.

Nova York se tornou na sexta-feira o sexto estado norte-americano a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, após uma histórica votação no Senado que pôs fim à difíceis negociações.

No sábado, milhares de pessoas comemoraram em várias cidades latino-americanas o Dia do Orgulho Gay, exigindo nas ruas a ampliação dos seus direitos.

A marcha gay começou em Nova York em 1970, em celebração ao primeiro aniversário da revolta de Stonewall Inn, ocorrida no bairro de Greenwich Village. Na ocasião, os homossexuais travaram seu primeiro embate na luta pela igualdade dos direitos civis nos Estados Unidos.

AFP: Milhares celebram em NY a lei do casamento homossexual

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Milhares celebram em NY a lei do casamento homossexual

NOVA YORK — Milhares de pessoas participaram neste domingo em Manhattan de uma eufórica e emocionante Parada do Orgulho Gay, que serviu para comemorar a histórica lei do casamento homossexual aprovada há apenas dois dias pelo Senado de Nova York.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, participou da marcha, que saiu da 5ª Avenida e seguiu até Greenwich Village. O democrata foi um dos grandes defensores da lei e foi ovacionado durante toda a parada.

"Obrigado Governador Cuomo. Promessa mantida", traziam cartazes levantados por centenas de ativistas que acompanharam o desfile atrás de uma cerca colocada pela polícia.

Cuomo, que usava uma pequena bandeira arco-íris na lapela, estava acompanhado de sua noiva, a famosa chef e apresentadora de televisão Sandra Lee, e do prefeito de Nova York, o conservador Michael Bloomberg.

A parada foi aberta oficialmente, como ocorre há 25 anos, por um grupo de motociclistas formado apenas por lésbicas.

"Estou feliz! Estou muito feliz pela lei, é um dia maravilhoso!", comemorou Amanda Pears, 44 anos, gerente de uma empresa e que esperava com sua moto para abrir o desfile.

"Temos que nos manter em movimento em todo o mundo para garantir que a causa seguirá avançando e não tenhamos retrocessos", acrescentou Pears, que levava na garupa sua companheira. A moça não parava de gritar e compartilhava sua alegria com a multidão.

Após as motociclistas, vinham Cuomo e os "padrinhos" da parada, entre eles o reverendo Pat Bumgardner, da Igreja da Comunidade Metropolitana, pioneiro na defesa dos direitos civis dos homossexuais.

Nova York se tornou na sexta-feira o sexto estado norte-americano a aprovar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, após uma histórica votação no Senado que pôs fim à difíceis negociações.

No sábado, milhares de pessoas comemoraram em várias cidades latino-americanas o Dia do Orgulho Gay, exigindo nas ruas a ampliação dos seus direitos.

A marcha gay começou em Nova York em 1970, em celebração ao primeiro aniversário da revolta de Stonewall Inn, ocorrida no bairro de Greenwich Village. Na ocasião, os homossexuais travaram seu primeiro embate na luta pela igualdade dos direitos civis nos Estados Unidos.

MundoMais » Parada Gay

MundoMais » Parada Gay

O evento foi o mais tranquilo dos últimos dez anos, segundo médico responsável pelo ambulatório montado para a comemoração.
por Redação MundoMais

SÃO PAULO - Iniciada com uma grande valsa para celebrar seus 15 anos, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo de 2011 teve como tom a celebração da recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que reconheceu como estável a união de casais do mesmo sexo, e a reivindicação da aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Segundo a organização da parada, o evento reuniu 4 milhões de pessoas neste domingo (26) entre 12h e 19h. O número, de acordo com os organizadores, foi calculado com base em dados da Polícia Militar. Um número oficial deve ser divulgado ao longo da semana. A PM não confirma a estimativa.

De acordo com a PM, seis ocorrências foram registradas durante o evento (três casos de tráfico de drogas e três casos de furtos e roubos). Em um dos casos, Leandro Marcos, ajudante de cozinha, teve seus óculos, que custam aproximadamente R$ 1.500, furtado por um adolescente de 17 anos que, segundo a polícia, participava de arrastões. O menor chegou a ser agredido antes de ser apreendido.

Mesmo proibidas, garrafas com bebidas alcóolicas foram vendidas na parada. Somente em um dos quatro ambulatórios montados para o evento, foram registrados 120 atendimentos até 19h deste domingo, a maioria jovens embriagados . “Parece cenário de guerra”, disse o médico Drauzio Varella, que visitou o ambulatório no final da parada, ao se referir ao ambulatório.

O médico Sauro Bagnaresi, responsável pelo ambulatório, a “parada deste ano foi a mais tranquila dos últimos dez anos”. Segundo médicos do ambulatório, o único caso grave foi o de um homem de 47 anos que engasgou ao comer uma esfirra e teve se levado para o Hospital das Clínicas com falta de ar.

Tom político

A proposta de criminalizar a homofobia, que tem como principais defensores a senadora Marta Suplicy(PT-SP) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), tramita no Senado, mas enfrenta forte resistência da bancada religiosa do Congresso, tradicionalmente contrária à causa gay.

Nós temos o maior respeito a todas as religiões. Não queremos destruir a família de ninguém. Nós queremos apenas construir a nossa, afirma Tony Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

Wyllys criticou os religiosos contrários ao projeto. Esse lema [amai-vos uns aos outros, tema da parada neste ano] aponta para a necessidade de uma reinterpretação do texto bíblico, disse o parlamentar.

Evangélicos

Com panfletos e pregações, um grupo de quatro evangélicos batistas de Santo André (SP) resolveu ir àParada Gay para tentar "livrar os homossexuais de uma vida de sexo livre, prazeres vazios e vícios" e, segundo este grupo, encaminhá-los ao que chamam do caminho correto indicado por Jesus, longe da homossexualidade.

Aqui é um momento de diversão passageira, vazia. É uma alegria repleta de vícios, bebida e sexo livre. Depois que passa tudo isso, o que fica? A frustração. A verdadeira alegria é Jesus, disse Ivo Navarro, 44. Eu buscava aquilo, mas quando descobri Jesus vi que a vida não é isso, afirmou, em tom de pregação.

Cartazes com modelos seminus:Aids não tem religião!Cartazes com modelos seminus:Aids não tem religião!

Polêmica

O movimento da Para Gay causou polêmica, usando santos em uma campanha pelo uso de preservativos.

Em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha". Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião, diz o presidente da Parada, Ideraldo Beltrame.

Isso ofende profundamente, fere o sentimento religioso do povo. O uso debochado da imagem dos santos é ofensivo e desrespeitoso, o que nós desaprovamos - disse o cardeal dom Odilo Scherer.

MundoMais » Parada Gay

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O evento foi o mais tranquilo dos últimos dez anos, segundo médico responsável pelo ambulatório montado para a comemoração.
por Redação MundoMais

SÃO PAULO - Iniciada com uma grande valsa para celebrar seus 15 anos, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo de 2011 teve como tom a celebração da recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que reconheceu como estável a união de casais do mesmo sexo, e a reivindicação da aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Segundo a organização da parada, o evento reuniu 4 milhões de pessoas neste domingo (26) entre 12h e 19h. O número, de acordo com os organizadores, foi calculado com base em dados da Polícia Militar. Um número oficial deve ser divulgado ao longo da semana. A PM não confirma a estimativa.

De acordo com a PM, seis ocorrências foram registradas durante o evento (três casos de tráfico de drogas e três casos de furtos e roubos). Em um dos casos, Leandro Marcos, ajudante de cozinha, teve seus óculos, que custam aproximadamente R$ 1.500, furtado por um adolescente de 17 anos que, segundo a polícia, participava de arrastões. O menor chegou a ser agredido antes de ser apreendido.

Mesmo proibidas, garrafas com bebidas alcóolicas foram vendidas na parada. Somente em um dos quatro ambulatórios montados para o evento, foram registrados 120 atendimentos até 19h deste domingo, a maioria jovens embriagados . “Parece cenário de guerra”, disse o médico Drauzio Varella, que visitou o ambulatório no final da parada, ao se referir ao ambulatório.

O médico Sauro Bagnaresi, responsável pelo ambulatório, a “parada deste ano foi a mais tranquila dos últimos dez anos”. Segundo médicos do ambulatório, o único caso grave foi o de um homem de 47 anos que engasgou ao comer uma esfirra e teve se levado para o Hospital das Clínicas com falta de ar.

Tom político

A proposta de criminalizar a homofobia, que tem como principais defensores a senadora Marta Suplicy(PT-SP) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), tramita no Senado, mas enfrenta forte resistência da bancada religiosa do Congresso, tradicionalmente contrária à causa gay.

Nós temos o maior respeito a todas as religiões. Não queremos destruir a família de ninguém. Nós queremos apenas construir a nossa, afirma Tony Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

Wyllys criticou os religiosos contrários ao projeto. Esse lema [amai-vos uns aos outros, tema da parada neste ano] aponta para a necessidade de uma reinterpretação do texto bíblico, disse o parlamentar.

Evangélicos

Com panfletos e pregações, um grupo de quatro evangélicos batistas de Santo André (SP) resolveu ir àParada Gay para tentar "livrar os homossexuais de uma vida de sexo livre, prazeres vazios e vícios" e, segundo este grupo, encaminhá-los ao que chamam do caminho correto indicado por Jesus, longe da homossexualidade.

Aqui é um momento de diversão passageira, vazia. É uma alegria repleta de vícios, bebida e sexo livre. Depois que passa tudo isso, o que fica? A frustração. A verdadeira alegria é Jesus, disse Ivo Navarro, 44. Eu buscava aquilo, mas quando descobri Jesus vi que a vida não é isso, afirmou, em tom de pregação.

Cartazes com modelos seminus:Aids não tem religião!Cartazes com modelos seminus:Aids não tem religião!

Polêmica

O movimento da Para Gay causou polêmica, usando santos em uma campanha pelo uso de preservativos.

Em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha". Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião, diz o presidente da Parada, Ideraldo Beltrame.

Isso ofende profundamente, fere o sentimento religioso do povo. O uso debochado da imagem dos santos é ofensivo e desrespeitoso, o que nós desaprovamos - disse o cardeal dom Odilo Scherer.

MundoMais » Parada Gay

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O evento foi o mais tranquilo dos últimos dez anos, segundo médico responsável pelo ambulatório montado para a comemoração.
por Redação MundoMais

SÃO PAULO - Iniciada com uma grande valsa para celebrar seus 15 anos, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo de 2011 teve como tom a celebração da recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que reconheceu como estável a união de casais do mesmo sexo, e a reivindicação da aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Segundo a organização da parada, o evento reuniu 4 milhões de pessoas neste domingo (26) entre 12h e 19h. O número, de acordo com os organizadores, foi calculado com base em dados da Polícia Militar. Um número oficial deve ser divulgado ao longo da semana. A PM não confirma a estimativa.

De acordo com a PM, seis ocorrências foram registradas durante o evento (três casos de tráfico de drogas e três casos de furtos e roubos). Em um dos casos, Leandro Marcos, ajudante de cozinha, teve seus óculos, que custam aproximadamente R$ 1.500, furtado por um adolescente de 17 anos que, segundo a polícia, participava de arrastões. O menor chegou a ser agredido antes de ser apreendido.

Mesmo proibidas, garrafas com bebidas alcóolicas foram vendidas na parada. Somente em um dos quatro ambulatórios montados para o evento, foram registrados 120 atendimentos até 19h deste domingo, a maioria jovens embriagados . “Parece cenário de guerra”, disse o médico Drauzio Varella, que visitou o ambulatório no final da parada, ao se referir ao ambulatório.

O médico Sauro Bagnaresi, responsável pelo ambulatório, a “parada deste ano foi a mais tranquila dos últimos dez anos”. Segundo médicos do ambulatório, o único caso grave foi o de um homem de 47 anos que engasgou ao comer uma esfirra e teve se levado para o Hospital das Clínicas com falta de ar.

Tom político

A proposta de criminalizar a homofobia, que tem como principais defensores a senadora Marta Suplicy(PT-SP) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), tramita no Senado, mas enfrenta forte resistência da bancada religiosa do Congresso, tradicionalmente contrária à causa gay.

Nós temos o maior respeito a todas as religiões. Não queremos destruir a família de ninguém. Nós queremos apenas construir a nossa, afirma Tony Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

Wyllys criticou os religiosos contrários ao projeto. Esse lema [amai-vos uns aos outros, tema da parada neste ano] aponta para a necessidade de uma reinterpretação do texto bíblico, disse o parlamentar.

Evangélicos

Com panfletos e pregações, um grupo de quatro evangélicos batistas de Santo André (SP) resolveu ir àParada Gay para tentar "livrar os homossexuais de uma vida de sexo livre, prazeres vazios e vícios" e, segundo este grupo, encaminhá-los ao que chamam do caminho correto indicado por Jesus, longe da homossexualidade.

Aqui é um momento de diversão passageira, vazia. É uma alegria repleta de vícios, bebida e sexo livre. Depois que passa tudo isso, o que fica? A frustração. A verdadeira alegria é Jesus, disse Ivo Navarro, 44. Eu buscava aquilo, mas quando descobri Jesus vi que a vida não é isso, afirmou, em tom de pregação.

Cartazes com modelos seminus:Aids não tem religião!Cartazes com modelos seminus:Aids não tem religião!

Polêmica

O movimento da Para Gay causou polêmica, usando santos em uma campanha pelo uso de preservativos.

Em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha". Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião, diz o presidente da Parada, Ideraldo Beltrame.

Isso ofende profundamente, fere o sentimento religioso do povo. O uso debochado da imagem dos santos é ofensivo e desrespeitoso, o que nós desaprovamos - disse o cardeal dom Odilo Scherer.

MundoMais » Parada Gay

MundoMais » Parada Gay

O evento foi o mais tranquilo dos últimos dez anos, segundo médico responsável pelo ambulatório montado para a comemoração.
por Redação MundoMais

SÃO PAULO - Iniciada com uma grande valsa para celebrar seus 15 anos, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo de 2011 teve como tom a celebração da recente decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que reconheceu como estável a união de casais do mesmo sexo, e a reivindicação da aprovação do Projeto de Lei 122, que criminaliza a homofobia. Segundo a organização da parada, o evento reuniu 4 milhões de pessoas neste domingo (26) entre 12h e 19h. O número, de acordo com os organizadores, foi calculado com base em dados da Polícia Militar. Um número oficial deve ser divulgado ao longo da semana. A PM não confirma a estimativa.

De acordo com a PM, seis ocorrências foram registradas durante o evento (três casos de tráfico de drogas e três casos de furtos e roubos). Em um dos casos, Leandro Marcos, ajudante de cozinha, teve seus óculos, que custam aproximadamente R$ 1.500, furtado por um adolescente de 17 anos que, segundo a polícia, participava de arrastões. O menor chegou a ser agredido antes de ser apreendido.

Mesmo proibidas, garrafas com bebidas alcóolicas foram vendidas na parada. Somente em um dos quatro ambulatórios montados para o evento, foram registrados 120 atendimentos até 19h deste domingo, a maioria jovens embriagados . “Parece cenário de guerra”, disse o médico Drauzio Varella, que visitou o ambulatório no final da parada, ao se referir ao ambulatório.

O médico Sauro Bagnaresi, responsável pelo ambulatório, a “parada deste ano foi a mais tranquila dos últimos dez anos”. Segundo médicos do ambulatório, o único caso grave foi o de um homem de 47 anos que engasgou ao comer uma esfirra e teve se levado para o Hospital das Clínicas com falta de ar.

Tom político

A proposta de criminalizar a homofobia, que tem como principais defensores a senadora Marta Suplicy(PT-SP) e o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), tramita no Senado, mas enfrenta forte resistência da bancada religiosa do Congresso, tradicionalmente contrária à causa gay.

Nós temos o maior respeito a todas as religiões. Não queremos destruir a família de ninguém. Nós queremos apenas construir a nossa, afirma Tony Reis, presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais).

Wyllys criticou os religiosos contrários ao projeto. Esse lema [amai-vos uns aos outros, tema da parada neste ano] aponta para a necessidade de uma reinterpretação do texto bíblico, disse o parlamentar.

Evangélicos

Com panfletos e pregações, um grupo de quatro evangélicos batistas de Santo André (SP) resolveu ir àParada Gay para tentar "livrar os homossexuais de uma vida de sexo livre, prazeres vazios e vícios" e, segundo este grupo, encaminhá-los ao que chamam do caminho correto indicado por Jesus, longe da homossexualidade.

Aqui é um momento de diversão passageira, vazia. É uma alegria repleta de vícios, bebida e sexo livre. Depois que passa tudo isso, o que fica? A frustração. A verdadeira alegria é Jesus, disse Ivo Navarro, 44. Eu buscava aquilo, mas quando descobri Jesus vi que a vida não é isso, afirmou, em tom de pregação.

Cartazes com modelos seminus:Aids não tem religião!Cartazes com modelos seminus:Aids não tem religião!

Polêmica

O movimento da Para Gay causou polêmica, usando santos em uma campanha pelo uso de preservativos.

Em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos, representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus ao lado das mensagens: "Nem Santo Te Protege" e "Use Camisinha". Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião, diz o presidente da Parada, Ideraldo Beltrame.

Isso ofende profundamente, fere o sentimento religioso do povo. O uso debochado da imagem dos santos é ofensivo e desrespeitoso, o que nós desaprovamos - disse o cardeal dom Odilo Scherer.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tribunal de Justiça anula decisão contra união gay em Goiás, informa O Globo



A corregedora-geral de Justiça de Goiás, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, anulou a decisão do juiz Jeronymo Pedro Villas Boas, da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal e de Registros Públicos de Goiânia, que, na sexta-feira passada, tornou sem efeito a escritura pública de união estável entre o jornalista Liorcino Mendes Pereira Filho e o estudante Odílio Cordeiro Torres Neto.

A desembargadora também abortou o plano de Villas Boas de tentar anular outros casamentos gays registrados em Goiânia. Ontem cedo, o juiz ignorou o fato de a corregedora ter avocado o processo para ela. Ele remeteu aos cartórios novo pedido: queria saber de outros registros de união gay para que fossem anulados posteriormente. Hoje, a corregedora-geral promete levar o assunto à Corte Especial do Tribunal de Justiça de Goiás. Ela sugere que seja aberto procedimento disciplinar contra Villas Boas, que, em sua opinião, "desprezou" sua ordem.

A OAB de Goiás também preparava ontem uma reclamação contra o magistrado no Supremo Tribunal Federal (STF) por ele ter descumprido decisão que reconheceu a união gay como válida. A presidente da Comissão dos Direitos Homoafetivos da instituição, Chyntia Barcellos, disse que a decisão de Villas Boas revela preconceito contra a decisão do próprio STF.

A corregedora-geral apontou várias incorreções que teriam sido praticadas pelo juiz. Ela chama de "atípica" a atuação de Villas Boas por manifestar "seu inconformismo" com o acórdão do STF. Para Beatriz, ao agir assim, o juiz causou "danosas consequências à ordem jurídica".

“Ele não poderia ter decidido de forma contrária ao STF. Um juiz de 1ª instância não está aí para criticar ou revogar decisões do Supremo”, disse ela.

Segundo Beatriz, a decisão de Villas Boas traz "vício congênito": o fato de não ter permitido o contraditório, apesar de os principais interessados - Liorcino e Odílio - estarem qualificados nos autos. E ressalta: "sequer tiveram notícia da instauração do procedimento e da decisão não foram cientificados, dela tomando conhecimento pela imprensa e, depois, por espontâneo comparecimento em cartório."

A desembargadora também considerou um "desacerto" a abertura, na 1ª Vara da Fazenda Pública e de Registros Públicos, do procedimento que culminou na anulação da união homoafetiva. Isso porque ontem Villas Boas justificou o fato alegando que a Lei de Registros Públicos permite aos juízes fazerem correição (inspeção) e fiscalização nos livros de registros dos cartórios. Segundo o juiz, como não havia "qualquer ato designativo entre os magistrados titulares das varas com competência para apreciar a matéria", ele subentendeu que, por ser juiz da 1ª Vara, poderia atuar na correição - e, como consequência, mandar anular as uniões gays.

Porém, para a desembargadora, "a leitura demonstra vício de competência a contaminar a decisão" porque o juiz da 1ª Vara (Villas Boas) "não tem competência correcional administrativa" para isso. E ela ainda observou: "subsiste a burla ao juiz natural, na medida em que, havendo mais de um juízo competente para os feitos de registros públicos, a atuação de qualquer deles pressupõe distribuição prévia".

Um dos pontos que mais irritaram Beatriz foi o fato de, mesmo ela tendo avocado para si o processo, ele ter determinado que fossem extraídas cópias para continuar atuando na questão. Beatriz lembrou, em sua decisão, que o ato de avocar é exclusivo de superior hierárquico, que substitui a competência do subordinado, arcando com todas as consequências. "Em outras palavras, a avocação impede que a autoridade avocada continue a praticar atos no feito, sendo lógico concluir pela invalidade de todas as movimentações havidas nos autos".

"Espero que ele medite. Ninguém ganhou nada com isso. Só problemas", disse Beatriz.

Globo procurou Villas Boas no gabinete e por celular, mas ele não foi localizado. 

Prefeitura de SP pede que frequentadores da Parada Gay evitem 'roupas escandalosas


As autoridades de São Paulo mais uma vez se envolvem em polêmicas quando o assunto é a Parada do Orgulho LGBT deste domingo, que acontece na Avenida Paulista. Enquanto os vereadores discutem na Câmara a criação do Dia do Orgulho Heterossexual, uma recomendação da Prefeitura da cidade também recebeu críticas da comunidade homossexual. De acordo com a orientação da prefeitura, os manifestantes devem "evitar o uso de fantasias mais ousadas".

Na versão em inglês do material divulgado pela Prefeitura, lia-se: "Avoid to wear "scandalous" costumes at the internal Subway dependences (Evite vestir trajes escandalosos nas dependências internas do Metrô)". Outras frases recomendam uso de roupas leves e confortáveis, inclusive agasalhos, por causa do frio nesta época.
A Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, que organiza o evento, disse que não foi consultada sobre a elaboração dos comunicados. "Esse material pertence à Prefeitura, não à Parada," afirmou o presidente da entidade, Ideraldo Beltrame, ao jornal 'O Estado de S. Paulo'. Ele reprovou os conselhos e afirmou que "cada um é gay do seu jeito".
Com o lema Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!, a Parada do Orgulho LGBT de São Paulo deste ano será realizada neste domingo (26) e vai comemorar os 10 anos da lei estadual 10.948/01 que criminaliza a homofobia. O evento paulistano já é considerado o maior do mundo do segmento e a expectativa deste ano é atrair 3 milhões de participantes. 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Luta pelo casamento gay recomeça em Nova York

NOVA YORK — A batalha para aprovar o casamento entre homossexuais no estado de Nova York foi relançada esta terça-feira, com o envio ao legislativo de um projeto de lei que poderia ser aprovado no Senado, graças à mudança de posição de vários de seus membros.
A poucos dias do recesso das sessões legislativas, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, apresentou um projeto de Lei de Igualdade de Casamento ('Marriage Equality Act'), anunciou nesta terça-feira seu gabinete em um comunicado.
Este projeto de lei "permite a todos os casais casarem-se no estado de Nova York, suprimindo a barreira atual que enfrentam casais do mesmo sexo para o reconhecimento de suas relações, protegendo suas famílias e obtendo benefícios essenciais", explicou o gabinete de Cuomo.
Segundo os jornais The Wall Street Journal e The New York Times, alguns senadores que tinham votado contra o projeto dois anos atrás estariam dispostos agora a apoiá-lo, o que permitiria alcançar os 32 votos necessários (de um total de 62 cadeiras) para sua aprovação.
Segundo estes jornais, 30 senadores já declararam seu apoio ao projeto. Os indecisos são três democratas e cinco republicanos, noticiou na segunda-feira o The New York Times.
O Senado do estado de Nova York tem maioria republicana (32 contra 26 democratas e 4 independentes democratas).
Em dezembro de 2009, essa mesma câmara legislativa, então com maioria democrata, havia rejeitado um projeto de lei para autorizar o casamento entre homossexuais por 38 votos contra 24.
Um dos senadores que mudou de posição foi o democrata Joseph Addabbo (que representa o Queens), que anunciou que estava "preparado para votar inclusive se o voto é contrário às suas convições pessoais", segundo comunicado enviado na terça-feira à AFP.
Addabbo justificou sua decisão nos resultados de uma consulta em seu distrito na qual 4.839 pessoas, de um total de 6.015, votaram a favor do casamento gay, destacou o texto.
Por parte dos republicanos, até agora só o senador Jim Alesi apoiou abertamente o casamento homossexual, segundo declarações publicadas na terça-feira pelo Wall Steet Journal.
"Não vou só votar a favor do projeto. Vou estimular também outros que sentem que podem fazê-lo", disse Alesi, um solteiro de 63 anos, membro de uma igreja que aceita a união entre pessoas do mesmo sexo, citado pelo jornal.
Mas por enquanto tudo é especulação e o tema não foi incluído na agenda das poucas sessões que restam antes do recesso legislativo, que começa na próxima semana.
"Só há especulação de que vai ser esta semana. As sessões terminam na próxima semana", disse esta terça-feira à AFP uma assessora de imprensa democrata no Senado.
Caso seja aprovado pelo Senado, o texto deveria passar para a Assembleia do Estado de Nova York (150 cadeiras), donde os democratas têm ampla maioria (98 representantes, contra 51 republicanos e 1 independente).
Até o momento, cinco estados americanos (Iowa, New Hampshire, Massachusetts, Connecticut e Vermont) permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Outros estados como Havaí, Califórnia, Nevada, Oregon, Washington e Nova Jersey propõem as uniões civis a casais homossexuais, dando os mesmos direitos e deveres dos casais heterossexuais, mas sem o direito ao casamento.
Segundo pesquisa publicada em março passado, a maioria dos americanos é favorável ao casamento homossexual pela primeira vez em quase uma década: 53% contra 44%.
Em fevereiro, o governo de Barack Obama se posicionou contra uma lei federal que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo, ao considerar o texto "anticonstitucional".

sábado, 11 de junho de 2011

Bares e restaurantes criam clima romântico para casais gays em SP

eduardo e André

Café na região da Paulista terá luz baixa e flores sobre as mesas.
Restaurante em Pinheiros prepara jantar especial.

Bares e restaurantes paulistanos abrem espaço para que casais homossexuais comemorem o Dia dos Namorados. Luz, música e flores sobre as mesas buscam atrair amantes aos cafés da região da Paulista que integram o circuito GLS. Mas estabelecimentos tradicionalmente hétero já anunciam em publicações dirigidas a disposição de atender esse público em Pinheiros, na Zona Oeste.
Namorados há cinco anos, Eduardo Lima e André Souza contam que a oferta de serviços aumenta sob a percepção de que clientes homossexuais levam a vida com mais estilo e são consumidores acima da média.
"Percebo como cliente que cada vez mais empresas buscam atender a esse público", afirma Lima. "Esse público não tem filhos, desembolsa mais dinheiro com gastos pessoais e se diverte mais", afirma. Os dois planejam passar o Dia dos Namorados no Piaf Bar e Bistrot, na Alameda Franca. Gerente do Piaf, Ricardo Antunes afirma que prepara decoração, música e combinações de prato diferentes para o dia.
Editor do guia de bolso que circulou na Parada Gay, Eduardo Lima afirma que, embora haja mais abertura, ele e seu namorado, o personal trainner André Souza, buscam evitar demonstrações públicas de carinho. "Se acontecer, a gente sabe que vai ter olhares e comentários. Além disso, até mesmo um casal heterossexual chamaria atenção caso ficasse se amassando em um restaurante", diz Lima.
No Vannila Caffé da Rua Antônio Carlos, bar 24 horas frequentado tradicionalmente pelo público GLS, o proprietário Fábio Pereira afirma que prepara sopas e vinhos para receber os namorados. No dia 12, o ambiente terá luzes mais baixas e flores sobre as mesas. Proprietária do Vanilla Caffé Sírio, na Rua Adma Jafet, Márcia Sivieri afirma que o estabelecimento fecha mais cedo, às 23h, e talvez por causa disso não tenha frequência muito assídua do público GLS. Mas ela afirma que casais gays são sempre muito bem recebidos. "A gente gosta bastante desse público", afirma.
O Consulado Mineiro da Rua Cônego Eugênio Leite, em Pinheiros, criou um prato especial para o Dia dos Namorados. O proprietário Fernando Carneiro ressalta que embora o estabelecimento tenha frequência maciça de casais heterossexuais, ele anunciou a oferta em uma publicação GLS. "Na casa não existe preconceito e fiz questão de mostrar que eles são bem-vindos", afirma. Fernando preparou para o dia um jantar, duas taças de vinho argentino e sobremesa a R$ 90 por casal.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Parada Gay de Israel reúne 70 mil e pode ser a maior da história

Dez mil pessoas participaram, nesta sexta-feira, em Tel Aviv, da parada anual do orgulho gay, num clima de festa que dominou a marcha até as praias próximas da capital israelense, ao ritmo de música eletrônica.
Os 10 mil participantes --de acordo com estimativas da polícia-- saíram do centro da cidade até uma das praias vizinhas, onde se concentraram dançando ao ritmo da música techno.
Vários grupos musicais e cantores famosos em Israel foram convidados a participar da parada do orgulho gay, uma manifestação anual organizada desde 1998 pela prefeitura de Tel Aviv.
"A manifestação ocorre sem incidentes", disse o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld. Alguns militantes da extrema-direita nacionalista e religiosa, colocados atrás da barreira humana formada por policiais, protestaram contra os participantes da marcha.
O Parlamento israelense adotou na quarta-feira, em leitura preliminar, um projeto de lei para proibir a manifestação do orgulho gay, prevista para 21 de junho em Jerusalém e à qual se opõem os setores ultra-ortodoxos da cidade.
Esta lei tem que ser votada em três leituras pelos deputados israelenses para poder entrar em vigor e permitir que seja a prefeitura de Jerusalém --e não a polícia, conforme estipulado atualmente-- a encarregada de tomar a decisão definitiva sobre este tipo de manifestação.
Em caso de aprovação, a lei autorizará ao conselho municipal de Jerusalém que proíba "manifestações suscetíveis de causar prejuízo à ordem pública ou às crenças religiosas".
A última parada do orgulho gay, prevista em 2006 nas ruas de Jerusalém, foi cancelada devido a manifestações de setores ultra-ortodoxos judeus contra uma marcha que consideravam uma profanação do caráter sagrado da cidade.
A homossexualidade está legalizada desde 1988 em Israel.Dez mil pessoas participaram, nesta sexta-feira, em Tel Aviv, da parada anual do orgulho gay, num clima de festa que dominou a marcha até as praias próximas da capital israelense, ao ritmo de música eletrônica.
Os 10 mil participantes --de acordo com estimativas da polícia-- saíram do centro da cidade até uma das praias vizinhas, onde se concentraram dançando ao ritmo da música techno.
Vários grupos musicais e cantores famosos em Israel foram convidados a participar da parada do orgulho gay, uma manifestação anual organizada desde 1998 pela prefeitura de Tel Aviv.
"A manifestação ocorre sem incidentes", disse o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld. Alguns militantes da extrema-direita nacionalista e religiosa, colocados atrás da barreira humana formada por policiais, protestaram contra os participantes da marcha.
O Parlamento israelense adotou na quarta-feira, em leitura preliminar, um projeto de lei para proibir a manifestação do orgulho gay, prevista para 21 de junho em Jerusalém e à qual se opõem os setores ultra-ortodoxos da cidade.
Esta lei tem que ser votada em três leituras pelos deputados israelenses para poder entrar em vigor e permitir que seja a prefeitura de Jerusalém --e não a polícia, conforme estipulado atualmente-- a encarregada de tomar a decisão definitiva sobre este tipo de manifestação.
Em caso de aprovação, a lei autorizará ao conselho municipal de Jerusalém que proíba "manifestações suscetíveis de causar prejuízo à ordem pública ou às crenças religiosas".
A última parada do orgulho gay, prevista em 2006 nas ruas de Jerusalém, foi cancelada devido a manifestações de setores ultra-ortodoxos judeus contra uma marcha que consideravam uma profanação do caráter sagrado da cidade.
.  Algumas pessoas pintaram o rosto e vestiram fantasias para participar da festa  Foto: AFPAcredita-se que o evento deste ano tenha atraído o maior número de pessoas de sua história  Foto: AFPPouca roupa foi a escolha de grande parte dos participantes para enfrentar o sol quente do Mediterrâneo  Foto: AFP

Participante se fantasiou de gueixa para a comemoração na capital israelense  Foto: AFP