domingo, 31 de julho de 2011

Ana Cláudia Barros 
Faz tempo que a fabricante de lingerie Duloren passou a usar a estratégia de impactar a opinião pública como instrumento de marketing. Em 1998, a marca defendeu a legalização do aborto, irritando, por razões óbvias, a Igreja Católica, outra vez provocada, anos mais tarde, numa propaganda que criticava a pedofilia e tinha o Vaticano como imagem de fundo.
Para o mês que vem, por exemplo, a fabricante de roupas íntimas femininas pretende lançar campanha com apelo lésbico, numa referência à aprovação da união estável de casais do mesmo sexo pelo Supremo Tribunal Federal - em junho, havia adotado o mesmo recurso no comercial "Feliz dia das namoradas". Mas o anúncio que está causando mais barulho no momento é um que, por ora, existe apenas no plano das ideias.
A notícia de que a Duloren convidou o polêmico deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) para ser garoto-propaganda movimentou a web e detonou a revolta de alguns internautas, que ameaçaram boicotar a marca. Hashtags chegaram a ser criadas no Twitter em sinal de protesto.
Inicialmente, a proposta previa também a participação no comercial - exclusivo para mídia impressa - da transexual Ariadna, integrante da última edição do Big Brother Brasil, mas foi recusada pelo parlamentar. Em entrevista a Terra Magazine, ele conta como foi procurado pela marca.
- A Duloren entrou em contato comigo. Eles sempre fazem uma propaganda bastante ousada. Conversaram por telefone. Quem sou eu para vender qualquer coisa, né?! Eles apresentaram como seria a propaganda. Seria uma foto...eu do lado da Ariadna. É Ariadna o nome? Eu, de paletó e gravata, rindo e dizendo: "Esse kit eu aprovo" (uma alusão ao kit anti-homofobia do Ministério da Educação, chamado de "kit gay" por Bolsonaro e parlamentares da bancada religiosa). Eles chegaram com uma frase diferente. Eu apresentei esta - afirma.
O deputado acrescenta que teria feito uma contraprosta à empresa.
- Eu falei o seguinte: "Muito obrigado pela oportunidade, mas não posso aceitar". Se fosse uma mulher, uma modelo, não teria problema nenhum. Essa minha questão do "kit gay" (sic) é séria. Tanto que tivemos uma vitória no primeiro momento que a Dilma (Rousseff) mandou recolher o kit. Não teria lógica a Duloren fazer uma campanha comigo e com a Ariadna para vender para mulher. Você, mulher, vai falar: "Não vou comprar esse kit aí porque não é para heterossexual" - justifica o deputado, para depois completar o raciocíno, prevendo umas palmadas:
- Inclusive, eu não ficaria bem ao lado dessa pessoa (Ariadna). Lógico, já tive debate com ela na televisão, sem problema. Sei do risco que estou correndo. Vou apanhar até não querer mais. A Duloren vai apanhar também.
Para o parlamentar, que garante não pensar no cachê, a atuação como garoto-propaganda vai ajudar a divulgar suas críticas ao que chama de "kit gay 2".
- Eu não vou ganhar nada com isso. Se tiver cachê, a gente vai doar para uma instituição qualquer. Nem me interessa saber quanto vai ser. Nem sei se é proibido ou não fazer esse tipo de propaganda remunerada pelo regimento da Câmara, mas eu posso fazer propaganda. Lógico que vou levar porrada de um monte de gente. Homossexual vai criticar a Duloren, mas acredito que vai me ajudar a divulgar o "kit gay 2", que eles chamam de Programa Nacional de Direitos Humanos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais).
Liberdade de expressão
Incisivo, assim como as propagandas da marca, o presidente da Duloren, Roni Argalji, confirma a proposta a Bolsonaro e diz que o layout do comercial (uma prévia da peça) já está nas mãos do deputado. Confirma também que a participação de Ariadna estava nos planos iniciais.
- Bolsonaro está vendo com a assessoria dele. Na semana que vem, vai ser aprovado ou não. Ariadna chegou ser a cogitada, sim, mas o Bolsonaro recusou pela bandeira dele.
Argalji nega que a intenção de chamar o deputado seja meramente polemizar e justifica a escolha, apregoando o direito à liberdade de expressão.
- O que é polêmica? Polêmica é: tem gente que concorda e tem gente que não concorda. As pessoas têm que ser respeitadas. Ele (Bolsonaro) tem uma opinião, um ponto de vista e tem que ser respeitado. Não é só ele que pensa desta maneira. Tem muita gente que o segue, tanto que é deputado, foi eleito.
Sobre a ideia inicial de unir duas figuras antagônicas - a transexual e um deputado com fama de homofóbico -, explica que o objetivo era mostrar situações controversas. "Pessoas que concordam e pessoas que não concordam".
- Você lembra da questão do aborto quando estava para ser votada? A mulher era estuprada e engravidava. A Duloren se posicionou. Ela é a favor do aborto. Lógico que é! A mulher foi estuprada, engravidou em função do estupro, tem que abortar. E a demagogia não... A igreja... Sou totalmente a favor. É um direito da pessoa. Não é um filho desejado. Não é nem filho. Enfim, foi uma relação indesejada - diz, mencionando a propaganda da marca que tratava do tema.
E recorre a outro comercial da Duloren - o da freira usando espartilho - para continuar a argumentação:
- Na época da freira... Ela é mulher. Se ela levantar a batina (N.R.: na verdade, hábito), tem calcinha e sutiã embaixo dela, né?! É um direito de cada um achar o que acha e pensar o que quer. A Duloren se posiciona em relação aos assuntos. Esta é a questão. Aí, as pessoas acham que somos polêmicos. Com relação ao Bolsonaro e ao problema da homofobia, a Duloren colocou uma situação que tem que ser respeitada. Se a pessoa é contra ele e a favor de não sei o quê e vice-versa. A mensagem é uma coisa só: o pensamento e o que as pessoas acham têm que ser respeitados. Cada macaco no seu galho. Só isso.
Quanto à tentativa de boicote à empresa, que chegou a ser aventada por internautas, reage com irritação:
- Isso é iniciativa de gente que não tem opinião. Só porque eu, Roni, sou a favor ou sou contra ou não tenho opinião a favor ou contra vão me boicotar? Isso é coisa de gente com QI de ameba, gente burra, gente ignorante que não tem o que fazer. Uma pessoa, que tem sua opinião e sabe que o outro tem direito a seu pensamento, não vai entrar numa idiotice, numa infantilidade dessa.
 
Comercial da Duloren que será lançado em agosto faz alusão à união estável entre homossexuais (Reprodução)
Sem "kit"
Para decepção de Bolsonaro, o presidente da Duloren assegura que o comercial não pretende fazer alusão - ainda que indiretamente - à polêmica envolvendo o kit anti-homofobia do MEC.
- Não quero entrar nessa discussão lá no Congresso. O que vai ter é o seguinte: "Deputado, você não imagina do que uma Duloren é capaz". Ponto final e acabou. Ele com a posição dele e a mulher (modelo da propaganda) com a posição dela. A foto vai revelar uma situação e cada um vai tirar suas conclusões.
Argalji afirma não temer possíveis danos à imagem da marca por associá-la a Jair Bolsonaro, conhecido pela intolerância e por posições declaradamente contrárias aos homossexuais.
- A imagem da Duloren é de uma mulher que não é "maria-vai-com-as-outras". Ela não é um carneirinho que segue o carneirinho. É uma mulher casada, solteira, desquitada, jovem, velha. É uma mulher que tem personalidade, caráter. Ela sabe o que quer. Ela conquista o homem. Não é conquistada. Ela escolhe seu parceiro. Não é escolhida - destaca, citando, mais uma vez, outro comercial da empresa:
- Tem um anúncio nosso de duas mulheres se beijando. Não tem nada a ver. A Duloren não tem nada nem a favor nem contra. Desde que não me atrapalhe, minha filha, fique à vontade

Justiça da Colômbia repassa decisão sobre união gay para o Congresso

A Corte Constitucional da Colômbia ordenou nesta terça feira que o Congresso da Colômbia tem 2 anos para legislar sobre a união do mesmo sexo, caso contrário será permitido o casamento gay no país. O caso chegou até a mais alta corte do país por meio de um processo movido desde 2010 por militantes gays que questionaram a situação dos homossexuais no país perante as leis.

A Corte repassou a decisão que teria de ser dada nesta terça, ganhando tempo e ampliando as discussões em todo o país. Após o prazo estipulado, se não houver lei que explique os direitos dos casais do mesmo sexo, os mesmos poderão registrar as uniões, decidiu o colegiado. Para a Corte, a união gay não pode ser tratada como casamento, pois a constituição do país restringe a união como casamento sendo entre um homem e uma mulher, mas garantiu que os casais do mesmo sexo não podem ser tratados de maneira diferente. A decisão agradou a cúpula da Igreja católica do país, que pressionou para que os 9 ministros não reconhecessem o casamento gay

Argentina tem seu primeiro senador gay assumido

Nesta quarta-feira, o senador Osvaldo López, casado desde o ano passado com Javier Calisaya, se tornou o primeiro senador argentino assumidamente homossexual. Representante da longínqua Terra do Fogo (Extremo Sul), ele assumiu o lugar do senador José Martínez, que morreu em um acidente de trânsito.

O novo senador adiantou que pretende lutar por uma lei que garanta a igualdade de identidade de gênero. "Cada qual deve ter a possibilidade de escolher a identidade que sente, que vive, com a qual se sente cômodo e leva sua vida adiante", afirmou o militante sobre a problemática vivida por transexuais e travestis no país. Ele afirmou que não teme o conservadorismo do Senado e que irá propor o debate. Sua postura e trajetória política foi elogiada pelos colegas.

López afirmou ainda em sua posse apoio pelo projeto de indenização às famílias e às vítimas do atentado contra a Associação Mútua Israelita Argentina (AMIA), em 1994. O projeto foi à votação no mesmo dia e foi aprovado pelo Senado e agora será votado pela Câmara.

Na última semana de Insensato Coração, André, Leo e o casal gay morrem

[ i ]Morte de personagem de Lázaro Ramos deve abrir caminho para o romance entre Camila Pitanga.


Por fim, faltando três capítulos para acabar a novela, morre o vilão Leo (Gabriel Braga Nunes). O verdadeiro assassino é o mistério que será desvendado no último capítulo.
Manaus - Na última semana de exibição da novela Insensato Coração, prevista para terminar em 19 de agosto, os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares vão matar André (Lázaro Ramos), que sofrerá um choque anafilático durante a biopsia que fará para identificar a gravidade do seu câncer nos testículos. Antes de passar a cirurgia fatal, André fica revoltado ao saber que, aos 37 anos, terá que usar uma prótese para substituir um dos testículos. As informações foram publicadas na coluna 'Pronto, Falei', de Leo Dias, do site 'Yahoo'.
Em seguida, o casal gay Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) também deve morrer. Felizes por terem acabado de marcar a data para assinarem a união civil estável, os rapazes decidem comemorar na praia, no quiosque de Sueli (Louise Cardoso). Enquanto isso, Vinícius (Thiago Martins) foge da cadeia e decide se vingar de Rafa (Jonatas Faro) e Cecília (Giovanna Lancelotti), que também estão no quiosque. Armado, Vinícius dispara contra Rafa mas o tiro acerta em cheio Eduardo, que cai morto. Desnorteado, o marginal atira novamente, desta vez um tiro certeiro contra Hugo. Mas antes de disparar, ele diz: "veado bom é veado morto!"
Por fim, faltando três capítulos para acabar a novela, morre o vilão Leo (Gabriel Braga Nunes). O verdadeiro assassino é o mistério que será desvendado no último capítulo. A cena da morte do mau-caráter começa com uma discussão entre ele e Norma (Glória Pires). Tudo porque ela descobre que ele enganou outra mulher (Carmem, personagem de Nívea Maria, que morrera de infarto ao perder todo o seu dinheiro).
Ao chegar em casa, Norma dá de cara com Leo morto com uma facada nas costas. Raul (Antonio Fagundes) chega logo depois e conclui que quem matou seu filho foi a enfermeira. Com isso, Norma vai presa, mais uma vez, injustamente.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

LONDRINA VAI PARAR# VEM A PRE- PARADA GAY



  na cidade de londrina no estado do paraná vai acontecer a primeira parada da diversidade sexual, no evento já esta comfirmada a presença de Ariadna ex-bbb, e Dicesar ex- bbb,  o evento será no dia 04 de setembro do ano corente e terá inicia em frente a sede do colegio adventista e terá seu enceramento na rodoviaria da cidade.......


dias antes ira acontecer uma pré parada gay....
uma grande festa que antecipa a parada gay!!!!!!!!
terá ....
pista digita
gogo boys  e gogo girls de são paulo
show de dreg quens
show da dupla futt e yarra !
concurço de bate cabelo com premiação para  o melhor da noite!!!!
convites a venda a pista 10,00R$ e camarote 60,00R$ comigo celular(43) 8852 2242
garanta já seu  conite antecipadoo.........
será no dia 20 agosto de 2011 em londrina local: chacara 2 m...
 
duvidass entre em contatoo estarei esperandooo
quando postar manda uma mensagen com o nome do blog...
obrigadooo pela atençao
as fostos do evento eu te passo diass apos para vc postarrr
até mais
atensiosamente david biassi sanchez   

Justiça nega pedido de liberdade a sargento do Exército suspeito de atirar em homossexual Militar está preso e responde por tentativa de homicídio

homossexual
Estudante foi atingido por um tiro de fuzil na barriga
O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) negou, na noite de quinta-feira (28), o pedido de habeas corpus (liberdade) do sargento do Exército suspeito de atirar em homossexual após uma parada gay, em novembro de 2010. O militar foi preso horas antes.
O sargento responde por tentativa de homicídio. O juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, decidiu pela prisão do militar dois dias após receber a denúncia. Em sua decisão, o magistrado justifica que a prisão foi decretada para, entre outros motivos, "manter a integridade das testemunhas".

A notícia do pedido de prisão foirecebida com alívio por Douglas Igor Marques, que foi atingido por um tiro de fuzil na barriga quando estava com outro rapaz na pedra do Arpoador, na zona sul do Rio.
Ele disse que saiu da casa da família na zona oeste do Rio e desde o episódio foi morar com um amigo por medo de sofrer algum tipo de represália. Embora ainda tenha medo, o jovem acredita que o militar será condenado e que o caso servirá de exemplo para inibir outros crimes contra homossexuais.

- Acredito que a Justiça vai ser feita. Hoje as coisas estão diferentes e os crimes de homofobia começam a ser punidos. Embora ainda esteja com medo, me sinto vitorioso