sexta-feira, 29 de julho de 2011

Justiça nega pedido de liberdade a sargento do Exército suspeito de atirar em homossexual Militar está preso e responde por tentativa de homicídio

homossexual
Estudante foi atingido por um tiro de fuzil na barriga
O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio) negou, na noite de quinta-feira (28), o pedido de habeas corpus (liberdade) do sargento do Exército suspeito de atirar em homossexual após uma parada gay, em novembro de 2010. O militar foi preso horas antes.
O sargento responde por tentativa de homicídio. O juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, decidiu pela prisão do militar dois dias após receber a denúncia. Em sua decisão, o magistrado justifica que a prisão foi decretada para, entre outros motivos, "manter a integridade das testemunhas".

A notícia do pedido de prisão foirecebida com alívio por Douglas Igor Marques, que foi atingido por um tiro de fuzil na barriga quando estava com outro rapaz na pedra do Arpoador, na zona sul do Rio.
Ele disse que saiu da casa da família na zona oeste do Rio e desde o episódio foi morar com um amigo por medo de sofrer algum tipo de represália. Embora ainda tenha medo, o jovem acredita que o militar será condenado e que o caso servirá de exemplo para inibir outros crimes contra homossexuais.

- Acredito que a Justiça vai ser feita. Hoje as coisas estão diferentes e os crimes de homofobia começam a ser punidos. Embora ainda esteja com medo, me sinto vitorioso

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