Bastou cogitar separar um casal gay de pingüins africanos, que o Zoológico de Toronto, em Ontário, no Canadá virou alvo de criticas de ativistas gays e veterinários. Os dóceis Buddy e Pedro se comportam como um casal, namoram, não se separam e até fazem a dança do acasalamento. Mas o zoológico quer colocar os mocitos separados, juntos com outras fêmeas, já que a espécie está ameaçada de extinção. "É uma questão complicada, mas eles parecem estar em uma relação amorosa de algum tipo", afirmou o presidente do zoológico Joe Torzsok ao jornal Toronto Star.
Na década de 90, o zoológico de Manhattan cogitou transferir Roy e Silo, dois pingüins que cativaram a comunidade local que fez vaquinha e baixo assinado para não separarem o casal. A história teve um final feliz, eles acabaram permanecendo no Zoo do Central Park e até adotaram Tango, um filhote nascido de um ovo rejeitado pelos pais naturais e chocado pelo casal de animais gays. A história virou uma bandeira na comunidade gay e é usada para exemplificar como as leis de igualdade entre seres humanos podem criar finais felizes. O conto real virou o livro infantil “Com Tango, somos três”. Em outros países e até na natureza, já foram verificados casais pinguins gays. Muitos deles, chegam a simular que uma pedra é um ovo (caso de Roy e Silo) ou roubam ovos dos outros casais. A homossexualidade entre animais vertebrados já foi registrada em mais de 450 espécies.
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