sábado, 17 de julho de 2010

Campinas 236 ಅನೋಸ್.

Largo do Rosário, a partir das 12h, população poderá assistir atrações musicais e, às 16h30, cantar o parabéns

13/07/2010 - 22h09 . Atualizada em 14/07/2010 - 08h36

Fábio Gallacci

Da Agência Anhangüera | fale com o repórter tamanho da letra: A-| A+


Uma série de atividades organizadas pela Prefeitura abre nesta quarta-feira (14/07) as comemorações dos 236 anos de fundação de Campinas
(Foto: Cedoc/RAC)Uma série de atividades organizadas pela Prefeitura abre nesta quarta-feira (14/07) as comemorações dos 236 anos de fundação de Campinas. No dia do aniversário, diversas atrações estão programadas em vários pontos e o cardápio inclui eventos culturais para todos os gostos.

No Largo do Rosário, a partir das 12h, a população poderá assistir atrações musicais e, às 16h30, cantar o 'Parabéns a Você' para o corte de um bolo de 236 quilos. Os eventos continuam durante a tarde e se encerram às 20h30, com a apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal, na Basílica Nossa Senhora do Carmo, que estará acompanhada do coral Collegium Vocale. Até o final do mês, a programação festiva prossegue com a inauguração de diversos serviços, praças e obras.

Na próxima sexta-feira (16/07), está prevista a abertura da 'Rota Motociclismo Campinas 2010' , das 18h às 2h, no estacionamento do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. Às 20h, também será aberto o '2º Festival Gastronômico de Campinas', com a participação de 40 restaurantes, que este ano, dará enfoque à culinária paulista.

Ainda nesta quinta-feira (15/07), às 10h, está marcada a Aula Inaugural para novos guardas municipais (GMs), na Avenida Moraes Salles, s/nº - entre as ruas Regente Feijó e José Paulino.

No dia 21, às 10h, será inaugurada a unidade Porta Aberta na região do Campo Grande. Nesse mesmo ponto da cidade, ainda será inaugurado um posto do Banco Popular da Mulher. Um dia depois haverá a entrega de 102 ônibus novos, a partir das 10h30, na Praça Arautos da Paz, ao lado da Lagoa do Taquaral.

A Prefeitura promete ainda entregar a pavimentação do Jardim Liliza no próximo dia 25, logo no início da manhã. Em seguida, o prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) fará a entrega da revitalização da praça entre os bairros Jardim Floresta e Parque Itajaí. A conclusão da segunda etapa de pavimentação do Jardim Fernanda - anunciada na semana passada pela assessoria de imprensa da Prefeitura como um dos itens que faria parte do pacote de aniversário - ainda está em andamento e só deverá ser entregue, segundo o secretário de Infraestrutura, Osmar Costa, no início do ano que vem.

Arafat

No dia 31, para encerrar com chave de ouro as comemorações pelos 236 anos de Campinas, a Administração inaugura o Parque Yasser Arafat, na Rua Alexandre Chiarini, no Jardim Madalena. A área faz parte do traçado do futuro prolongamento do percurso da maria-fumaça, que virá de Jaguariúna até a Arautos da Paz.

OUTRAS ATIVIDADES PROGRAMADAS (*)


De 12 a 31 de julho - 2º Festival Internacional de Música Carlos Gomes

Quarta-feira - Largo do Rosário

A partir das 12h, apresentação de diversas atrações musicais:
12h - Fernando Negri - Forró
13h30 - Bruno e Camila - Música Sertaneja
15h - Grupo Presença - Samba e Pagode
15h30 - Carina Menitto - Pop Rock/ MPB
16h30 - Distribuição bolo de 236 quilos, comemorando os 236 anos de Campinas
18h - Grupo Contagem - Pagode
19h - Missa na Basílica Nossa Senhora do Carmo com a participação da Orquestra Sinfônica Municipal
20h - Giovani Reis; Sertanejo Tinoco; Música de Viola Vaka Loka; Sertanejo Universitário
20h - Festival Gastronômico de Campinas - Tema: Culinária Paulista - Local: Estação Guanabara - Rua Mario Siqueira, 829 - Jardim Guanabara
20h30 - Apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal com o Coral Collegium Vocale, na Basílica Nossa Senhora do Carmo - Local: Praça Bento Quirino, Centro

Dia 17 (sábado)

10h - Finais do Campeonato Amador de Campinas (séries Ouro e Prata)
Local: Estádio do Guarani - Avenida Imperatriz Dona Teresa Cristina, 11 - Jardim Guarani
10h - Entrega do Carro e demais prêmios da NFSe
Local: Praça Rui Barbosa (atrás da Catedral)
16h - Cerimônia de Lançamento do Rota Campinas de Motociclismo 'Campinas Moto Show'
Local: Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim - Rodovia Heitor Penteado - Vila Brandina
Dia 20 (terça-feira)
9h - Aula inaugural do Curso de Construção Civil e Manutenção para 600 reeducandos
Local: Estação Cultura - Praça Floriano Peixoto, s/n° - Centro
10h30 - Inauguração do Posto de Informação Turística de Viracopos e Exposição Campinas
Local: Aeroporto Viracopos
16h - Entrega da Pavimentação da Rua do Meio
Local: Rua do Meio - Vila Formosa

Dia 21 (quarta-feira)

19h - Solenidade de premiação das equipes vencedoras do IV Campeonato de Futebol Amador de Campinas
Local: Clube Bonfim - Rua Bento da Silva Leite, 330 - Jardim Chapadão
Dia 22 (quinta-feira)
9h - Entrega dos carros elétricos para reciclagem da Cooperativa União da Vitória
Local: Ceasa - Rodovia D. Pedro I, km 140,5 - Pista Norte

Dia 26 (segunda-feira)

10h - XVIII Sarau Literário
Local: Biblioteca Pública Municipal Manoel Ernesto Zink - Rua Barreto Leme (atrás da Prefeitura)

Dia 27 (terça-feira)

8h às 12h30 - Seminário Campinas 2022 - Desafios e Oportunidades
Local: Hotel The Royal Palm Plaza - Avenida Royal Palm Plaza, 277 - Jardim Nova Califórnia
15h - Cerimônia de comemoração de um ano do Selo da Diversidade e entrega ao prefeito do Certificado de Cidade Acessível
Local: Prefeitura de Campinas, Sala Azul - 4° andar - Avenida Anchieta, 200 - Centro

Dia 28 (quarta-feira)

9h30 - Inauguração do Centro de Saúde Campo Belo
Local: Rua Milton Pereira de Castro, s/nº - Campo Belo I
11h - Entrega da Estação de Transferência do Parque Prado
Local: Parque Prado - Avenida Washington Luiz com a rua Lux Aterna (em frente ao Shopping Prado)
18h30 - Encerramento da 1ª Etapa do Programa Jovem.Com
Local: Estação Guanabara - Rua Mario Siqueira, 829 - Jardim Guanabara

Dia 29 (quinta-feira)

9h - Inauguração do Centro de Atendimento Psicosocial - CAPS Integração - Local: Rua Zocca, 150 - Vila Castelo Branco
15h - Apresentação do Programa de Georreferenciamento
Local: Prefeitura de Campinas, Sala Azul - 4° andar - Avenida Anchieta, 200 - Centro
Implantação do projeto piloto do primeiro ponto digital de Campinas (horário e local a ser definido)

Dia 30 (sexta-feira)

10h - Apresentação do Projeto de Revitalização da Área Central
Local: a definir
18h - Inauguração da Praça José Alves Teixeira Camargo
Local: Rua Coronel Silva Teles com a Rua João Mendes Junior - Cambuí

Dia 31 (sábado)

8h - Finais do 2° Campeonato Municipal de Base
Local: Clube Municipal João do Pulo - Avenida Nossa Senhora das Dores, 67 - Vila Padre Anchieta
11h - Inauguração do Clube Popular da Vila Parque Anhumas
Local: Rua Bruna Ventura Di Grazia com Comandante Herculano Gracioli, s/n° - Vila Parque Anhumas
(*) programação sujeita a alterações

FILOSOFIA DO ಸುಸೆಸ್ಸೋ (Napoleon Hill)

Se você pensa que é um derrotado,
você será derrotado.
Se não pensar “quero a qualquer custo!”
Não conseguirá nada.
Mesmo que você queira vencer,
mas pensa que não vai conseguir,
a vitória não sorrirá para você.

Se você fizer as coisas pela metade,
você será fracassado.
Nós descobrimos neste mundo
que o sucesso começa pela intenção da gente
e tudo se determina pelo nosso espírito.

Se você pensa que é um malogrado,
você se torna como tal.
Se almeja atingir uma posição mais elevada,
deve, antes de obter a vitória,
dotar-se da convicção de que
conseguirá infalivelmente.

A luta pela vida nem sempre é vantajosa
aos fortes nem aos espertos.
Mais cedo ou mais tarde, quem cativa a vitória
é aquele que crê plenamente
Eu conseguirei!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Gay


Nós GaroTOos, que não nascemos curtindo Homens, aprendemos a gostar devido a convivência, a carência e a farta vida monótona com as meninas. . . No entanto o fato de tocar alguém do gênero masculino, é algo excitante, proibido, aventureiro e extravagante. . . Não me considero um GAY (Homossexual), só procuro aquilo me faz sentir bem e feliz, afinal, a carne é uma capa que carregamos durante a vida, que nos provocam desejos e galanteios mas a ALMA, não tem sexo!! *Seje lá o que você for, respeite quem não é!!
My Baby Princess

Minhas relíquias ficarão aqui. . . s2
Paulinho =D

Te adoro!! s2 "Relíquias"
Salve Salve Meo kiRidOo

Relíquias. . . qm kisé ver maior a foto é só me pedir. . .
Desejos. . .

+ béLOos du Blog. Concorda?
Liberte-se. . .

Mas Respeite. . .
Pense nisso. . .

Sua segurança não tem preço. . .
Porque. . . ='/

O dia em que percebi que havia um desejo, houve conflito entre o certo e o errado. Depois da enfatização do sentimento, cheguei a conclusão do que é bom ou ruim, mas até então não sei se a situação é do bem ou do mal.
MelhOres BlóGs ParceirOos. . . Vejam!
Suvaco de MachOos =D

Oportunismo no “Pré-beijaço contra a homofobia na USP”

O evento que aconteceu nesta terça-feira, 4 de maio, um pré-beijaço (kiss-in) como uma convocação do evento marcado para o dia 20 de maio contra a homofobia do jornal “O Parasita”, que incitou alunos da farmácia a jogarem “merdas” em gays para ganhar um convite VIP para uma festa universitária, acabou virando palco para entidades estudantis com palavras de ordens alheias do motivo principal do beijaço.

Muitas palavras de ordens mas pouco debate sobre a homofobia dentro da USP foi o que testemunhou o Augusto Patrini (leia o seu depoimento no box abaixo), estudante da faculdade de História da USP e que está a frente na organização não partidária do beijaço como também esteve no kiss-in que aconteceu na Avenida Paulista a favor do 3° Plano Nacional de Direitos Humanos, PNDH3.

Beijo homossexual mesmo, parece que só ficou para inglês ver, pois as mais de 400 pessoas presentes no evento tiveram que ouvir silenciosas os discursos e as palavras de ordem daqueles que aproveitaram a luz do holofote sobre o palco.

Dia 20 é o dia oficial do kiss-in contra a homofobia de um jornaleco, que além de virtual, não representa a maioria dos estudantes da farmácia e muito menos da USP.

Que para este dia, todos que participaram do pré-beijaço ajudem a multiplicar a participação de mais pessoas indignadas contra o preconceito e discriminação. Que neste dia, haja a participação de todas entidades, estudantis ou não, LGBTs ou não, para discutir e combater a homofobia, que só cresce no Brasil.

O beijo gay é sim uma arma poderosa contra os homofóbicos de plantão, saibam usa-lo bem.

Depoimento do Ativista Homossexual Oswaldo Braga.

Oswaldo, jornalista e presidente do Movimento Gay de Minas (MGM), contou sobre o que é viver com medo de assumir na adolescência, de usar de uma persona que ocultava de outras pessoas dos seus sentimentos o que levou a viver como um errustido que chegando desta forma até casamento, tendo dois filhos. Foi somente depois da separação e de viver um tempo na Europa, ficou mais seguro da sua sexualidade e começou a vivencia-la melhor. Hoje, ele está 17 anos casado com o “Marquinhos”, assim ele chama carinhosamente de seu marido, Marco Trajano, a quem ele diz que o ensinou a ser um pessoa verdadeira para “viver um grande amor.”

Ele contou que a sua vitória maior foi ter conseguido o respeito da sua família, menos do seu filho mais velho, mas que tem a esperança de um dia dele aceita-lo.

Oswaldo também contou que sempre sofreu com a homofobia, como uma vez que ele e seu marido tiveram que enfrentar um grupo que saiu de um bar porque estavam incomodados com os dois juntos que só passavam pelo local.

Este foi um depoimento com uma ternura e beleza que deve virar exemplo, não somente para homossexuais que temem em viver plenamente sua verdade, como também para pais que amem, compreendam e aceitem seu filho, não importando sua orientação sexual.

“Nos vivemos hoje uma grande história de amor que tem servido como exemplo para muitos jovens que sonham um dia encontrar um companheiro e construir uma família, mesmo que seja uma família diferente”, diz ele no final do vídeo.

“Ai coração, to rosa-chiclete com esse preconceito!”

Hoje eu gostaria de escrever sobre o comportamento afeminado de alguns gays.

Muitas vezes o homossexual é tão preconceituoso com sua “classe”, que eu fico admirado. E não digo em questão de gosto. Afinal, gosto é gosto, não é preconceito. Falo da discriminação mesmo, de não querer andar perto de gays afeminados. Meu namorado bate o martelo e diz que “todo gay dá pinta”. Eu ainda tenho minhas dúvidas. De qualquer forma, eu não acho justo você se afastar de uma pessoa que tem manias diferentes da sua. Ainda mais se você for gay e essa pessoa também. Vocês deveriam se unir por uma causa só, uma causa bem nobre, aliás. Enfim, na teoria é tudo sempre lindo e fácil. Na prática, não é bem assim.

Conheci pessoas que me admitiram evitar seus próprios amigos, amigos de anos, porque os mesmos ficaram afeminados demais. Com certeza era uma amizade muito forte. Dá pra sentir o poder daqui. Acusam esses amigos de indiscretos e alguns dizem sentir “nojo”. Uma palavra dessas numa frase dessas. Tem sentido? Imaginem como foi pra mim ouvir isso. São muitos os casos, abominando essa cultura gay criada, com todas essas baladas, as roupas coloridas e cheias de gliter, os cabelos de cor vibrante e as gírias tão famosas, que sempre caem nas graças da esteriotipação. Não preciso comentar pela “enésima” vez a influência da mídia em cima disso. Jogando a imagem do homossexual na lama, com esteriotipações aos montes, com caricaturas monstruosas aparecendo praticamente todos os dias na televisão brasileira.

Minha opinião (afinal, é pra isso que escrevo, right?) é a seguinte: o homossexual afeminado não deve ser discriminado pelo seu jeito de ser, de agir, de pensar, ou qualquer coisa do gênero. E volto a repetir que não estou falando de gosto. Alguns não se atraem por homossexuais afeminados, assim como não se atraem por homossexuais brancos, negros, carecas, cabeludos, gordos, magros etc. Questão de gosto não tem absolutamente nada a ver com o preconceito que cito aqui. Deveríamos olhar pros nossos umbigos antes de julgarmos alguém. E se você é um gay dentro do armário, e tem vergonha do seu amigo afeminado, defenda-o perante sua família e outros amigos. A atitude será muito mais bonita do que fingir que não o conhece, e você se sentirá bem melhor. Sem falar que não perderá um amigo, ou talvez mais. Pensem nisso. Pensem todos nisso.

Portugal aprova projeto de lei de casamento homossexual

O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira, 8 de janeiro, uma proposição de lei do governo socialista para permitir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

Após a votação, que contou com o apoio de toda a esquerda parlamentar, o primeiro-ministro José Sócrates, qualificou este dia como “um momento histórico” para Portugal no “combate contra a discriminação e a injustiça que existia na sociedade portuguesa”.

“Fizemos o que qualquer humanista deve fazer, combater as injustiças dos outros como se fossem injustiças contra nós, combater as normas legais que impedem a igualdade como se afetasse a nós mesmo”, disse Sócrates.

O Parlamento não aprovou as proposições realizadas pelo Bloco de Esquerda e os Verdes, nas quais pediam a legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e nas quais estava incluída a adoção. Também votou contra o projeto do PSD para a criação de uma união civil registrada que conferia, com alguns limites patrimoniais e parentais, os mesmos direitos que o casamento homossexual.

Para que a lei entre em vigor, é necessário que esta seja promulgada nos próximos 40 dias pelo presidente português, o conservador Aníbal Cavaco Silva, com direto a veto, mas que pode o mesmo pode ser derrubado pelo Parlamento.

Se não houver veto, os primeiros casamentos podem ser celebrados já em abril.

Cavaco Silva não quis se pronunciar sobre a lei de casamento homossexual, mas destacou diversas vezes que sua atenção está em “outros problemas do país”, e que não fará nada “que provoque fraturas” na sociedade. Em maio, o Papa Bento XVI fará sua visita oficial em Portugal.

Sair do Armario

Por que o mundo corporativo se transformou na última fronteira para que os executivos homossexuais assumam sua verdadeira identidade

Quando a empresa anunciou que o executivo argentino João Augusto passaria três meses no Canadá, várias frases povoaram sua cabeça na tentativa de achar o melhor jeito de conversar com sua superiora. Não que ele não quisesse deixar o Brasil por esse período (já havia feito isso algumas vezes) -- o que o afligia era outra questão. João Augusto é casado, mas na empresa ninguém sabia (ou fingia não saber) e ele não queria viajar sozinho. "Ao saber que iria passar três meses no Canadá, tive de ser objetivo com minha chefe", diz João. "Falei que tinha um companheiro havia alguns anos e queria que ele fosse comigo."

Ao ouvir a palavra "companheiro", a superiora não quis saber detalhes da história nem entender melhor a situação de seu subordinado. "Ela só disse que iria dar um jeito e mudou de assunto", afirma. Um mês depois, ele foi para Toronto com seu parceiro, e a empresa bancou a estada dos dois durante o período, uma prática comum quando se trata de marido e mulher. Não se falou mais no assunto. Ninguém ficou sabendo do relacionamento ou do acerto entre João e sua chefe. "Tudo ficou por baixo do pano", diz ele.

Situações como essa são mais comuns do que se imagina no ambiente corporativo. Assumir-se homossexual quando se atinge determinada posição em uma grande empresa costuma ser muito mais difícil que abrir o jogo em casa ou entre os amigos. Isso porque executivos gays sabem que podem ser vítimas de discriminação ou perder oportunidades de crescimento dentro da empresa. No livro Straight Jobs, gay Lives (Empregos Heterossexuais, Vidas homossexuais, ainda não publicado no Brasil), que descreve a vida de homossexuais na Harvard Business School e nas empresas americanas, as autoras Annete Friskopp e Sharon Silvertein mostram que outras razões, além da discriminação, impedem o executivo ou a executiva homossexual de assumir sua orientação na empresa. O desejo de privacidade, o medo de associação da homossexualidade ao vírus HIV e o desconforto de ter de falar sobre a vida particular com heterossexuais acabam contribuindo para que eles não encontrem lugar mais seguro que o próprio armário. "No caso do executivo, assumir sua homossexualidade torna-se mais difícil porque ele acredita que pode perder muito do que construiu e, na maioria dos casos, isso não é pouco", diz o psicólogo Klecius Borges, de 50 anos, 23 deles trabalhando em grandes corporações, como BankBoston, American Express e JP Morgan. Borges, homossexual assumido, deixou a vida corporativa no ano passado para montar uma clínica de terapia para homossexuais e trabalhar como consultor organizacional.

Durante seus anos como executivo, porém, ele próprio não chegou a sair completamente do armário. Mantinha a postura típica dos executivos homossexuais de grandes empresas. Jamais escondeu sua orientação sexual, mas também nunca tocou no assunto sem que ele surgisse de forma natural. "As pessoas mais próximas sabiam da minha situação, mas nunca mostrei fotos de namorados ou entrei em detalhes sobre minha vida particular", diz ele. "E, na verdade, é isso que a empresa espera do executivo: ela tolera, mas não quer ouvir nada sobre o assunto."

A atitude de simplesmente fechar os olhos tomada por alguns superiores -- caso da chefe de João Augusto -- pode ser facilmente explicada. A idéia estereotipada de que todo gay assumido é afeminado ou vai desmunhecar durante as reuniões acaba desviando a atenção da empresa da questão da homossexualidade. O melhor, então, é ignorar o assunto. "O que ocorre nas empresas brasileiras é o disfarce mútuo: eu não falo nada e os outros fingem que não sabem", diz Borges. "Desde que eu não me apresente como o gay que eles têm na cabeça, está tudo bem."

Há outro obstáculo que inibe essa discussão nas empresas. Os executivos homossexuais são considerados estranhos no ninho do modelo corporativo tradicional, que ainda valoriza o homem casado, com filhos e dono de um comportamento típico masculino. Falar sobre preferências sexuais ou dar liberdade aos profissionais para que convidem seus parceiros para as atividades da empresa seria admitir outro modelo executivo e assumir uma postura de diversidade no trabalho para a qual poucas empresas no Brasil -- e no mundo -- estão preparadas. "Principalmente em cargos altos, os profissionais são vistos como espelhos da organização", diz a headhunter Fátima Zorzato, da Russell Reynolds Associates. "E o que todos querem ver no espelho é uma imagem comportada, ou seja, a do homem que tenha histórias da mulher e dos filhos para contar." (No que se refere à executiva homossexual, o preconceito costuma ser ainda maior. A imagem que fica é a da mulher masculinizada, autoritária e carente da sensibilidade comum ao sexo feminino.)

Em alguns casos -- e isso não é raro --, a imagem do pai de família é tão forte na organização que muitos executivos gays acabam optando por uma vida dupla, casando-se e, às vezes, até tendo filhos para preservar a carreira. "Quem escolhe esse caminho vai ser infeliz e também pode destruir a vida de outras pessoas", diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto de sexualidade da Universidade de São Paulo (USP). "Mas, infelizmente, essa é a arma do executivo que sabe da preferência pelos heterossexuais na hora de preencher altos cargos nas empresas."

Alguns usam essa estratégia como instrumento de defesa, outros apenas para se livrar da pressão psicológica silenciosa que paira sobre a empresa. "Sempre que há eventos em que os executivos levam mulheres, as pessoas me perguntam por que ainda não tenho namorada", diz o paulista Luiz Mauro*, de 37 anos, executivo de uma multinacional do setor de alimentos. "Disfarço o assunto com brincadeiras, dizendo que ninguém gosta de mim. Por dentro, penso que tenho esse alguém, mas não posso nem sequer falar sobre ele."

Jantares sociais, viagens de férias e histórias de fins de semana são assuntos detestáveis para os executivos gays que vestem o disfarce quase imposto pelas empresas. Sem contar que nesses eventos o risco de ouvir piadas de mau gosto sobre gays não é pequena. Quase sempre, eles têm de ouvir calados. "Vivemos a síndrome da segunda-feira", diz João Augusto. "Enquanto todos contam travessuras dos filhos ou passeios com namoradas, nós só fazemos comentários vagos sobre o fim de semana." Atitudes tão naturais na rotina de um profissional, como colocar um retrato do companheiro na mesa do escritório ou mostrar o álbum de fotos das viagens de férias, são impensáveis quando as ditas fotos vão mostrar um acompanhante do mesmo sexo. Detalhes como esses e a manutenção de uma imagem falsa acabam sufocando o cotidiano profissional do executivo. Quem perde com isso é a própria empresa. "Ao estimular essa política hipócrita do don't ask, don't tell (não pergunte, não fale), a empresa faz com que o profissional gaste energia, disfarçando e escondendo os fatos", diz Borges. "Com isso, ele deixa de ser um funcionário completo e produtivo."

Esse cenário de disfarces e desculpas já foi pior. Se hoje o executivo consegue falar com algumas pessoas no trabalho sobre sua sexualidade, no passado isso era impossível. Há pouco mais de 15 anos, ser enrustido -- pelo menos na empresa -- era a regra a ser cumprida. O gay assumido no mundo dos negócios era visto como um doente ou um promíscuo sem espaço para aceitação. Apenas em 1993, a Organização Mundial de Saúde (OMS) deixou de considerar a homossexualidade (chamada na época de homossexualismo) uma doença. Até então, ela era tida como um transtorno sexual, comparada à pedofilia ou à necrofilia. Hoje, as causas que levam o indivíduo a sentir atração pelo mesmo sexo ainda não estão totalmente esclarecidas. "Concebemos como causa uma multiplicidade de fatores, que chamamos biopsicossocial", diz a psiquiatra Carmita. Isso significa que parte da orientação sexual se deve a fatores biológicos, outra parte a fatores psicológicos e sociais.

A partir do momento em que o tema homossexualidade vai ganhando espaço nas ruas -- a passeata do Orgulho gay no Rio de Janeiro reuniu 100 000 pessoas neste ano, a de São Paulo, 500 000 -- e também no mercado consumidor, as empresas brasileiras começam a mudar de postura. Mas ainda a passos lentos, quando comparadas às organizações americanas.

Assim como Borges, João Augusto também fez parte de corporações americanas com filiais no Brasil e pôde comparar as diferenças com que o tema homossexualidade era tratado nos escritórios de Nova York e em São Paulo. "Se eu ainda estivesse trabalhando numa multinacional americana, não teria problemas em divulgar meu nome, cargo e empresa", diz ele.

Segundo Borges, as empresas americanas têm uma política de diversidade bastante planejada e, algumas vezes, chegam a obrigar suas filiais no Brasil a seguir o mesmo modelo para as chamadas minorias (que incluem, na maior parte das vezes de forma equivocada, negros e mulheres). "Nem sempre essa fórmula dá certo, pois a cultura do brasileiro é muito diferente", diz Borges. "Se você fizer uma palestra para homossexuais na empresa, poucos no Brasil vão ter coragem de se expor. É preciso saber como tocar no assunto." O executivo americano Scott Anderson, diretor de comunicação estratégica da consultoria de recursos humanos Mercer, trabalhou na filial brasileira durante três anos e percebeu que aqui as pessoas tratam a homossexualidade como um segredo indigno de ser revelado. "O Brasil é o país mais seguro do mundo para a gente ficar no armário", diz Anderson, que hoje trabalha no México. "Nos Estados Unidos, por exemplo, todos querem saber se você é casado ou se tem família. Isso contribui para que o executivo exponha mais seu cotidiano, sem medo de se assumir."

Em São Paulo, o escritório do banco JP Morgan Chase tenta fazer com que os funcionários aceitem a diversidade de forma natural, seguindo o exemplo da matriz. Questões como "o que você faria se tivesse um chefe ou um subordinado gay?" já foram discutidas entre os funcionários. "Por meio de workshops e discussões, buscamos fazer com que todos aceitem e respeitem as diferenças na empresa", diz Wilmi Pwa, gerente de tecnologia do JP Morgan Chase e uma das coordenadoras do comitê de diversidade do banco. No Morgan, os homossexuais têm direito a plano de saúde para o companheiro (ou companheira) e liberdade para levá-los aos eventos sociais do grupo. "No convite, usamos a palavra acompanhante para que não haja constrangimento se alguma funcionária quiser levar sua companheira, por exemplo", diz Vivian Kairalla, gerente de treinamento e recrutamento.

A mesma prática é adotada na American Express. Ken Chenault, presidente mundial da empresa, prepara todo ano um memorando para falar sobre a questão da diversidade. O tema é tão discutido nos corredores da empresa que na sede, em Nova York, alguns funcionários criaram grupos gays com direito a cartazes espalhados pelos andares do prédio, convidando para festas ou reuniões. No Brasil, isso ainda não aconteceu, mas, para Salvador Evangelista Jr., vice-presidente de recursos humanos da Amex, se amanhã alguém quiser organizar um grupo semelhante, não vai ser nenhuma surpresa. "As competências dos profissionais são o único fator que justifica a presença deles aqui", afirma Evangelista Jr.

Competência. Eis uma palavra bastante pronunciada pelos personagens deste artigo. Os executivos homossexuais dizem que, por mais amistosa que seja a política da empresa em que trabalham, eles têm de provar o tempo todo que são melhores que os heterossexuais. Mesmo que sejam brilhantes, eles sempre terão sua orientação sexual como algo a ser questionado. O executivo francês Jean Paul*, que trabalha há quase cinco anos em um banco estrangeiro em São Paulo, diz que não sofre nenhum tipo de preconceito dos colegas de trabalho por ser homossexual. Recebe também benefícios do banco que se estendem ao seu parceiro, comenta naturalmente sua vida particular entre os colegas e até recebeu presente no dia do seu casamento. "Isso não significa que eu não tenha de provar um talento acima do normal", diz Jean Paul. "Qualquer deslize profissional que cometer vai ser associado à minha orientação sexual."

Por esse motivo, muitos deles acabam optando por carreiras que estejam distantes do árido mundo corporativo. Em atividades artísticas, turísticas e de entretenimento, a homossexualidade continua a ter maior aceitação. "Os gays enxergam no topo das empresas um teto de cristal", diz João Augusto. "Se a pessoa não tiver uma forte bagagem cultural e mostrar sua competência, ela vai perder espaço para o heterossexual -- ainda que ele seja pior. Alcançar posições de liderança passa a ser um sonho distante."

Veja matéria completa em
http://www2.uol.com.br/exame/edatual/pgart_0901_260902_37705.html

quinta-feira, 15 de julho de 2010



Fazer, falar ou esperar vir de alguém
Algo que se faz compreender
Que amar é se dar pelo outro
Um sentimento ágape envolto
Como águia enxergar mais perto sobre o que é o amor

Quem falou quis bem buscar
Sabe quando não tem com quem falar?
Alguém, alguém me evitou
Num coma dentro da cidade onde o silêncio me faz sofrer
Minha vida me ensinou que há tempo
Que nem tudo, nem todos se perderam
A inocência é boa pra quem sabe amar, sabe entender
Que nem todos chorarão

(Refrão)
Preciso de Você aqui
Junto de mim, no meu coração
(2x)

Quem falou quis bem buscar
Sabe quando não tem com quem falar?
Alguém, alguém me fitou
Num coma dentro da cidade onde o silêncio me faz sofrer
Minha vida me ensinou que há tempo
Que nem tudo, nem todos se perderam
A inocência é boa pra quem sabe amar, sabe entender
Que nem todos chorarão
Nosso tempo junto acabou
Nossa amizade foi o que restou
Não quero mais sofrer vou viver
Nem tudo na vida é como a gente quer

Lembra de quando te dizia que eu não ia agüentar
Viver sem você

Não vou aguentar viver sem você
Eu não suporto essa solidão
Mas tudo na vida faz a gente crescer
Mesmo que seja sofrendo ou não

Não imaginava minha vida sem você
Pra mim era tudo ilusão
Mas hoje em dia tenho q crescer
Vai ter um novo alguém em nossos corações

Lembra de quando te dizia que eu não ia agüentar
Viver sem você

Não vou aguentar viver sem você
Eu não suporto essa solidão
Mas tudo na vida faz a gente crescer
Mesmo que seja sofrendo ou não

Não vou aguentar viver sem você
Eu não suporto essa solidão
Mas tudo na vida faz a gente crescer
Mesmo que seja sofrendo ou não

Bonde da Stronda na area cupadi
A Playssonzada tá na área e vai
Dizer comé que é, e a gente sabe
O segredo viver pras mulé

Minha vida sem você é tranquila
E muito boa pegando as mulé e
Strondando a porra toda.
Sem medo de nada tudo vai dar certo.

Encharcando as mulé no chão ou no teto
Esse é o problema eu falei, tá falado
Se vc não é playsson é liso retardado.

Não vou aguentar viver sem você
Eu não suporto essa solidão
Mas tudo na vida faz a gente crescer
Mesmo que seja sofrendo ou não

Mesmo que seja sofrendo ou não

segunda-feira, 12 de julho de 2010




Don't be afraid if I'll go crazy for you
Don't be surprised if I fall at your feet
I don't care about they think of me
I don't know what to do
'Cause I'm falling for you (for you)

When I look in your eyes
I can see me in you
Remember this time that will last 'til the end
When I find you in my dreams
I just won't let you go
I'll hold you in my heart
I can't live without you
I can't live without your love

Don't be afraid if I'll go crazy for you
Don't be surprised if I fall at your feet
I don't care about they think of me
I don't know what to do
'Cause I'm falling for you (for you)

When I look into your eyes
I can see me in you
Remember this time that will last until the end
When I find you in my dreams
I just won't let you go
I'll hold you in my heart
I can't live without you
I can't live without your love

When I look in your eyes
I can see me in you
Remember this time that will last 'til the end
When I find you in my dreams
I just won't let you go
I'll hold you in my heart
I can't live without you
I can't live without your love

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido