domingo, 30 de janeiro de 2011

Ricky Martin diz que vê sua opção sexual como um presente



Foto: DivulgaçãoO cantor Ricky Martin mais uma vez comentou sua opção sexual, dessa vez em entrevista ao jornal "El País", e confessou que hoje acredita que ter se descoberto homossexual foi um presente.

"Hoje me aceito a minha homossexualidade como um dom que a vida dá. Me sinto abençoado por ser quem eu sou".

A intenção do cantor em afirmar sua opção sexual publicamente era de demonstrar o quanto era difícil assumir o posto de sex symbol. "Estava frustrado, desesperado", explicou, desmentindo o fato de ter se assumido para ganhar espaço na mídia.

"Eu fui completamente transparente, estou em paz. As pessoas têm visto essa realidade com honestidade, com cara limpa. Alguns dirão que eu fiz para vender discos, pois bem, se pensam assim é porque nunca se colocaram em meu lugar".

Jonathan Knight, do News Kids on the Block, assume ser gay



Jonathan Knight, integrante do grupo musical New Kids on the Block, assumiu sua homossexualidade em mensagem divulgada neste domingo no site da banda, de acordo com o portal "Entertainment Weekly". Ele frisou que nunca escondeu o fato de ser gay: "Eu tenho vivido minha vida de forma muito aberta. Mas aparentemente o pré-requisito para ser uma figura pública gay é aparecer na capa de uma revista com a frase 'Eu sou gay'".

Segundo o site do grupo, a mensagem foi posta em resposta a uma declaração recente da cantora Tiffany. Ela afirmou que saía com o cantor na década de 1990 até descobrir que ele era homossexual. "Eu fiz isso vinte anos atrás e nunca achei que teria que fazer isso de novo", completou o artista.
Além de Jonathan, outro integrante de bandas juvenis que já tinha assumido ser gay foi Christian Chávez, antigo participante da extinta banda RBD. Em março do ano passado, foi a vez de Ricky Martin (que atuou no grupo Menudo durante a década de 1980) revelar que é homossexual.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Casamento gay pode ser aprovado em Fevereiro

Todo mundo cruzando os dedinhos pois finalmente a luz no fim do túnel surgiu.

O ministro do supremo, Celso de Mello confirmou que a união gay será analisada em Fevereiro pela corte. Será um dos primeiros temas a serem analisados em 2011, já que a corte se encontra de férias.

O caso já tramita desde março de 2008, quando foi apresentado pelo então governador do RJ, Sérgio Cabral que diz no texto que o Código Civil brasileiro reconhece como legítima a união estável entre casais heterossexuais e pede ao Supremo que estenda o mesmo regime jurídico aos servidores do Estado que vivem em “união homoafetiva”. Se o pedido do governador for aceito, todos gays brasileiros terão direito a registrar sua união em qualquer vara de família do Brasil.

Ao que tudo indica, o relator do processo Carlos Ayres Britto dará razão a Cabral, tornando assim iguais os direitos de homossexuais e heterossexuais, pois a informação que circula nos bastidores é que o Ministério Público Federal é favorável ao pedido de Sérgio Cabral.

Debora Duprat, vice-procuradora geral, escreveu um termo enviado aos ministros aonde ressalta:

A negativa do caráter familiar à união entre parceiros do mesmo sexo representa uma violência simbólica contra os homossexuais”, escreveu Deborah, que ainda pede que os Ministros declarem a “obrigatoriedade do reconhecimento, como entidade familiar, da união entre pessoas do mesmo sexo (…) desde que atendidos os mesmos requisitos exigidos para a constituição da união estável entre homem e mulher”.

Ela termina seu texto pedindo para que o Supremo declare o pedido de Sergio em caráter nacional.

A Advocacia Geral da União, que representa a nossa presidenta, também se mostrou favorável, então ao que tudo indica, o Governo Dilma começará com o pé direito para nós.

Existe uma artigo complétissimo sobre o caso no Mix Brasil, clique aqui e leia.

Agora é tocer pra tudo dar certo, aguardar Fevereiro e quem sabe em muito breve, finalmente beijar a noiva!

IRÃ PODE EXECUTAR JOVENS GAYS NESTA SEXTA-FEIRA, INFORMA MIX BRASIL. LUIZ MOTT PEDE INTERVENÇÃO DE DILMA ROUSSEF



Está marcada para esta sexta-feira, 21, a execução da sentença que condenou dois jovens à morte por serem homossexuais. Identificados como Ayub e Mosleh, de 20 e 21 anos, respectivamente, os rapazes serão apredrejados. Os dois teriam filmado cenas de sexo nas quais é possível ver uma foto do presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad, e do líder religioso Ali Khamenei pregadas na parede.

O Comitê Contra o Apedrejamento está realizando uma campanha para tentar suspender a sentença. Na visão da diretora do Comitê, Mina Ahadi, casos como o de Sakineh, condenada à morte por acusação de adultério e depois absolvida, demonstram que a pressão internacional pode dar frutos.

Nos primeiros 18 dias deste ano, 47 pessoas já foram assassinadas pelo governo daquele país, número que representa uma "farra de execuções", na opinião da organização Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã.

O ativista Luiz Mott, do Grupo Gay da Bahia, pediu à presidenta Dilma Rousseff que interceda pela vida dos rapazes. 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Proibição de casamento gay é constitucional na França


A proibição do casamento gay não é contrária à Carta Magna francesa, segundo a decisão adotada nesta sexta-feira pelo Conselho Constitucional, que decidiu que é de competência do Legislativo mudar a lei para autorizar este tipo de união. A sentença, muito esperada pelas organizações francesas de defesa dos direitos do homossexuais, representa um balde de água fria para os anseios dos que contavam com esta via para ter liberado na França um tipo de casamento que já existe em países vizinhos como a Espanha, Bélgica e Holanda.
Mas o Conselho Constitucional lhes deu as costas e transferiu a responsabilidade sobre a questão aos políticos, que deverão decidir se a colocam no centro da campanha eleitoral para a presidência, no ano que vem. Essa é a atual esperança dos ativistas, que pretendem alimentar o debate apoiados em sua percepção de que a maioria dos franceses é favorável a esse tipo de união.
Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela rede de televisão Canal revela que 58% dos franceses concorda com os casamentos homossexuais, uma porcentagem que evoluiu com relação aos 46% que aprovavam a liberação há quatro anos. Mas apesar de a sociedade parecer preparada para admitir o casamento gay, não foi desta vez que os guardiões da Constituição deram seu apoio à causa.
"Deixaram escapar uma ocasião histórica de acabar com uma discriminação sofrida por três milhões de homossexuais franceses que não podem se casar", disse Caroline Mecary, da Associação de Pais e Futuros Pais Gays e Lésbicas (APGL). O Conselho Constitucional justificou sua decisão afirmando que a lei atual não priva os homossexuais do direito de ter uma vida familiar normal, já que têm a opção de viver "em concubinato" ou de constituir um casal de fato.
O Conselho considerou que não é discriminatório que a lei preveja diferenças entre as uniões homossexuais e as heterossexuais e que a definição de casamento como a união de um homem e uma mulher, como prega o Código Civil, não significa uma discriminação. A justificativa não foi aceita por Corinne Cestino, que junto com sua companheira, Sophie Hasslauer, iniciou um guerra judicial que levou a questão do casamento homossexual até a máxima instância da Justiça francesa.
"Os casais de fato não têm os mesmos direitos do que os casados. Por exemplo, nossos filhos estão mais desprotegidos que os demais em caso de morte de um dos membros do casal", afirmou. Mães de quatro filhos, um deles fruto da união anterior de Corinne e os outros três nascidos na Bélgica através de inseminação artificial, Corinne e Sophie vão continuar na batalha pela igualdade de direitos.
Seu advogado, Emmanuel Ludot, já tem prevista a próxima ação, que consistirá em fazer com que suas clientes se casem em Barcelona, "a cidade dos homossexuais por excelência", para em seguida abrir uma nova frente judicial para que o casamento seja reconhecido na França. Ludot não descarta recorrer ao Conselho Constitucional em sua luta para demonstrar que privar os homossexuais dos direitos dos casais heterossexuais "é uma discriminação".
O advogado sabe que suas iniciativas alimentam o debate na sociedade, na véspera de eleições presidenciais nas quais o casamento entre pessoas do mesmo sexo pode ter sua parcela de importância. "Contamos muito com a evolução das mentalidades. Achamos que este tipo de debate pode fazer com que as pessoas reflitam e as mentalidades evoluam. Os franceses estão preparados para o casamento homossexual, o bloqueio está nos políticos, entre os quais persiste o conservadorismo", resumiu Corinne Cestino.
Mas entre "uma direita associada a um eleitorado que rejeita o casamento gay" e "uma esquerda que promete mas não cumpre", a causa das bodas entre pessoas do mesmo sexo deve acabar avançando pela via judicial, acredita Ludot. Em todo caso, o líder dos deputados socialistas, Jean-Marc Ayrault, anunciou que antes do segundo semestre seu grupo apresentará uma proposição de lei para legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo após concordar que "a menos que fosse inventado o governo dos juízes, o Conselho Constitucional não poderia ter tomado outra decisão".
Ayrault assinalou em comunicado que "o casamento gay é uma aposta política" que deve se desenvolver "no Parlamento, diante dos franceses", que assim poderão se posicionar sobre a questão "a alguns meses das eleições" de 2012.

Morte de activista gay causa consternação




Kampala- O assassínio no Uganda de um activista dos direitos dos homossexuais, que foi atacado na quarta-feira na sua casa, está a suscitar a condenação da comunidade internacional.

O presidente americano Barack Obama disse que estava profundamente triste com a morte de David Kato que, segundo ele, mostrou uma grande coragem em fazer ouvir a sua voz contra o ódio.

As suas palavras foram repetidas pelo presidente do Parlamento europeu, Jerzy Buzek, que disse que o activista lutou pelo direito das pessoas viverem livres no Uganda independentemente da sua orientação sexual.

Já o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres, disse que as pessoas que enfrentam perseguição pela sua sexualidade no Uganda devem receber o estatuto de refugiado noutros paises:

"Estes são casos que merecem que o estatuto de refugiado lhes seja garantido. Que merecem a protecção a nível internacional onde quer que seja que estas pessoas a peçam."

David Kato foi uma das pessoas cuja fotografia e nome apareceram no jornal ugandês Rolling Stone com um título a dizer "Enforquem-nos"

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Por volta da meia-noite, no segundo andar de um pequeno clube de Manhattan, a pista de dança ressoava com as batidas e os gritos do dabke, uma dança folclórica árabe vista em casamentos e outras celebrações. Quando as luzes estroboscópicas piscaram, era possível ver um mar de mãos levantadas. Um homem na multidão tirou seu kaffiyeh, o tradicional turbante usado por alguns homens árabes e curdos, e o balançou no ar. "Eu posso entender muitas das conversas", gritou um estudante do Instituto de Tecnologia da Moda, virando os pulsos e sacudindo os quadris ao ritmo da dança do ventre, "mas você não iria querer que eu traduzisse; é linguagem suja; é árabe pesado”. Essa foi uma noite de sábado na Habibi, uma festa flutuante mensal para árabes lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros em Nova York. Eu posso entender muitas das conversas, mas você não iria querer que eu traduzisse; é linguagem suja; é árabe pesado" Estudante frequentador da festa Em uma cidade que parece oferecer atividades para todas as subculturas gays possíveis _ um guia com 700 itens lista grupos de apoio para gays vegetarianos, pilotos e entusiastas da vela, junto com 62 grupos religiosos _ Habibi talvez seja a única oportunidade em Nova York para que os gays do Oriente Médio possam interagir abertamente em um ambiente organizado. "Em Nova York, não há nenhum lugar onde eu possa ir para chorar, por exemplo", conta Amir, 27, um enfermeiro da Arábia Saudita que vive no Brooklyn e frequenta a festa há seis anos. "Habibi é uma comunidade acolhedora", diz ele. Em sua trajetória nômade de nove anos, a Habibi, que para apenas durante o mês sagrado do Ramadã, tem percorrido clubes gays e heterossexuais, além de bares de narguilé em toda Manhattan _ Flamingo, Boom, China Club, Club Duvet, Moomia _ e sobreviveu por mais tempo que muitos deles. Ultimamente, a Habibi está no Club Rush, em Chelsea. Seu vizinho de baixo é um dos poucos lugares "twink" da cidade (a palavra descreve homens com aparência de menino). Durante a noite, jovens de cabelos sedosos correm para cima para assistir a multidão de homens árabes dançando ao som pop do Oriente Médio. O DJ é o inventor da festa, um muçulmano praticante chamado Abraão. Habibi, que em árabe quer dizer "meu amado", é uma espécie de ramificação de um grupo mais sério, chamado Sociedade Árabe de Gays e Lésbicas. Abraão, 40, um ex-contador de cabeça raspada e olhar firme é um dos fundadores. Durante os anos 90, o grupo se reunia no Centro GLBT do West Village. "O grupo cresceu, o que nem sempre é uma coisa boa, porque há todas as nacionalidades do Oriente Médio", diz Abraão, que é descendente de sírios e palestinos, cresceu no Kuwait e agora vive em Astoria, no Queens. Assim como os outros entrevistados para este artigo, ele aceitou falar sob a condição de que seu sobrenome não seja revelado. "Os egípcios querem sair com os egípcios, os marroquinos querem sair com os marroquinos, e assim por diante. Esse é sempre o problema dos árabes", relata ele. Segundo Abraão, os chás com biscoitos se tornaram chatos. A primeira festa Habibi, que aconteceu em 2002, foi realizada em um restaurante italiano no sul de Manhattan para arrecadar fundos para a sociedade. "Eu pensei em fazer algo divertido, onde pudéssemos dançar e nos divertir", diz ele. Embora a Sociedade Árabe de Gays e Lésbicas tenha partido para a balcanização, Abraão diz que "a Habibi mistura todas as raças; ela procura derrubar quantas barreiras forem possíveis e todos dançam juntos". A sociedade, por outro lado, começou a diminuir. No final, eram poucos os que apareciam para as reuniões. A homossexualidade, o adultério e a fornicação são pecados muito graves, mas você não precisa falar sobre isso. Fica entre você e o Criador" Mohammad Ali Shamsi, do Centro Cultural Islâmico de Nova York "Eu acho que foi a internet a responsável, por volta de 2004", justifica Nadeem, um cristão iraquiano que presidiu a sociedade de 2000 a 2004, quando acabaram os encontros _ mas o site permanece ativo. "Não havia mais necessidade de ir às reuniões, pois os membros passaram a se comunicar online. A Habibi faz sucesso por duas razões: porque é um negócio e Abraão realmente a trata como tal e porque a ideia de uma festa atrai mais as pessoas", diz ele. Religião x sexualidade Gays muçulmanos, pelo menos tanto como adeptos de outras religiões, enfrentam dificuldades para conciliar religião e sexualidade. Na maior e uma das mais progressistas mesquitas da cidade, o Centro Cultural Islâmico de Nova York, o imã Mohammad Ali Shamsi adotou a política do "não pergunte que eu não respondo". "A homossexualidade, o adultério e a fornicação são pecados muito graves, mas você não precisa falar sobre isso", diz Ali. "Fica entre você e o Criador." Ele disse que gays e lésbicas são bem vindos em sua mesquita, até mesmo para trazer os seus parceiros. "Mas nós não precisamos saber sobre sua vida sexual", afirma ele. A Habibi já atraiu cerca de 300 convidados, reunindo árabes de todas as classes sociais - ao mesmo tempo uma bênção e uma fonte de sua própria marca de discriminação. "Em Dubai, todo mundo é bissexual, mas aqui a cena é bem diferente de lá", disse em uma festa um jovem de 22 anos, que estuda contabilidade na Universidade de Columbia. Para ele, a Habibi é "um lixo comparado ao que a maioria dos árabes, ao menos em Dubai, estão acostumados. Aqui há até camelôs”. Em Dubai, todo mundo é bissexual, mas aqui a cena é bem diferente de lá" Estudante árabe que não quis ser identificado Apontando na direção de um homem que estava próximo, o estudante falou: "é possível identificar aqueles que vendem espetinho na rua". Na cabine do DJ, Abraão continuou tocando os hits _ principalmente do Egito e do Líbano, mas também um pouco de pop do sul da Ásia e da Índia. "Qualquer coisa com uma batida de dança do ventre. O que me deixa feliz é ver as pessoas na pista de dança". Havia uma enorme quantidade de homens não-árabes. "Hummus queens", um funcionário de supermercado de 24 anos do Queens, cujo nome verdadeiro é Hilal, brincou: "É disso que podemos chamar de caras brancos que vão para as Arábias". Alguns dos convidados procuram algo mais do que divertimento. "Há muito peso do 11 de setembro que as pessoas querem aliviar", diz Hilal. "Mas a única opção que eles têm é sair para um clube e dançar?" Ainda assim, Hilal, vestindo uma camiseta com a frase "Hummus é Yummus”, algo como “Hummus é Gostoso” e apresentando um corte de cabelo moicano, resolveu partir para a pista de dança. Por volta de 1h da manhã, três dançarinas do ventre subiram ao palco, vestindo burcas pink bordadas com lantejoulas. A multidão se aproximou e aplaudiu quando as mulheres começaram a se despir de suas burcas, peça a peça, ao som de músicas românticas.


Por volta da meia-noite, no segundo andar de um pequeno clube de Manhattan, a pista de dança ressoava com as batidas e os gritos do dabke, uma dança folclórica árabe vista em casamentos e outras celebrações.

Quando as luzes estroboscópicas piscaram, era possível ver um mar de mãos levantadas. Um homem na multidão tirou seu kaffiyeh, o tradicional turbante usado por alguns homens árabes e curdos, e o balançou no ar.

"Eu posso entender muitas das conversas", gritou um estudante do Instituto de Tecnologia da Moda, virando os pulsos e sacudindo os quadris ao ritmo da dança do ventre, "mas você não iria querer que eu traduzisse; é linguagem suja; é árabe pesado”.

Essa foi uma noite de sábado na Habibi, uma festa flutuante mensal para árabes lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros em Nova York.
Eu posso entender muitas das conversas, mas você não iria querer que eu traduzisse; é linguagem suja; é árabe pesado"
Estudante frequentador da festa
Em uma cidade que parece oferecer atividades para todas as subculturas gays possíveis _ um guia com 700 itens lista grupos de apoio para gays vegetarianos, pilotos e entusiastas da vela, junto com 62 grupos religiosos _ Habibi talvez seja a única oportunidade em Nova York para que os gays do Oriente Médio possam interagir abertamente em um ambiente organizado.

"Em Nova York, não há nenhum lugar onde eu possa ir para chorar, por exemplo", conta Amir, 27, um enfermeiro da Arábia Saudita que vive no Brooklyn e frequenta a festa há seis anos. "Habibi é uma comunidade acolhedora", diz ele.

Em sua trajetória nômade de nove anos, a Habibi, que para apenas durante o mês sagrado do Ramadã, tem percorrido clubes gays e heterossexuais, além de bares de narguilé em toda Manhattan _ Flamingo, Boom, China Club, Club Duvet, Moomia _ e sobreviveu por mais tempo que muitos deles.
Ultimamente, a Habibi está no Club Rush, em Chelsea. Seu vizinho de baixo é um dos poucos lugares "twink" da cidade (a palavra descreve homens com aparência de menino).

Durante a noite, jovens de cabelos sedosos correm para cima para assistir a multidão de homens árabes dançando ao som pop do Oriente Médio. O DJ é o inventor da festa, um muçulmano praticante chamado Abraão.

Habibi, que em árabe quer dizer "meu amado", é uma espécie de ramificação de um grupo mais sério, chamado Sociedade Árabe de Gays e Lésbicas. Abraão, 40, um ex-contador de cabeça raspada e olhar firme é um dos fundadores. Durante os anos 90, o grupo se reunia no Centro GLBT do West Village.

"O grupo cresceu, o que nem sempre é uma coisa boa, porque há todas as nacionalidades do Oriente Médio", diz Abraão, que é descendente de sírios e palestinos, cresceu no Kuwait e agora vive em Astoria, no Queens. Assim como os outros entrevistados para este artigo, ele aceitou falar sob a condição de que seu sobrenome não seja revelado.

"Os egípcios querem sair com os egípcios, os marroquinos querem sair com os marroquinos, e assim por diante. Esse é sempre o problema dos árabes", relata ele.

Segundo Abraão, os chás com biscoitos se tornaram chatos. A primeira festa Habibi, que aconteceu em 2002, foi realizada em um restaurante italiano no sul de Manhattan para arrecadar fundos para a sociedade. "Eu pensei em fazer algo divertido, onde pudéssemos dançar e nos divertir", diz ele.

Embora a Sociedade Árabe de Gays e Lésbicas tenha partido para a balcanização, Abraão diz que "a Habibi mistura todas as raças; ela procura derrubar quantas barreiras forem possíveis e todos dançam juntos".

A sociedade, por outro lado, começou a diminuir. No final, eram poucos os que apareciam para as reuniões.
A homossexualidade, o adultério e a fornicação são pecados muito graves, mas você não precisa falar sobre isso. Fica entre você e o Criador"
Mohammad Ali Shamsi, do Centro Cultural Islâmico de Nova York
"Eu acho que foi a internet a responsável, por volta de 2004", justifica Nadeem, um cristão iraquiano que presidiu a sociedade de 2000 a 2004, quando acabaram os encontros _ mas o site permanece ativo. "Não havia mais necessidade de ir às reuniões, pois os membros passaram a se comunicar online. A Habibi faz sucesso por duas razões: porque é um negócio e Abraão realmente a trata como tal e porque a ideia de uma festa atrai mais as pessoas", diz ele.

Religião x sexualidadeGays muçulmanos, pelo menos tanto como adeptos de outras religiões, enfrentam dificuldades para conciliar religião e sexualidade. Na maior e uma das mais progressistas mesquitas da cidade, o Centro Cultural Islâmico de Nova York, o imã Mohammad Ali Shamsi adotou a política do "não pergunte que eu não respondo".

"A homossexualidade, o adultério e a fornicação são pecados muito graves, mas você não precisa falar sobre isso", diz Ali. "Fica entre você e o Criador."

Ele disse que gays e lésbicas são bem vindos em sua mesquita, até mesmo para trazer os seus parceiros. "Mas nós não precisamos saber sobre sua vida sexual", afirma ele.

A Habibi já atraiu cerca de 300 convidados, reunindo árabes de todas as classes sociais - ao mesmo tempo uma bênção e uma fonte de sua própria marca de discriminação.

"Em Dubai, todo mundo é bissexual, mas aqui a cena é bem diferente de lá", disse em uma festa um jovem de 22 anos, que estuda contabilidade na Universidade de Columbia. Para ele, a Habibi é "um lixo comparado ao que a maioria dos árabes, ao menos em Dubai, estão acostumados. Aqui há até camelôs”.
Em Dubai, todo mundo é bissexual, mas aqui a cena é bem diferente de lá"
Estudante árabe que não quis ser identificado
Apontando na direção de um homem que estava próximo, o estudante falou: "é possível identificar aqueles que vendem espetinho na rua".

Na cabine do DJ, Abraão continuou tocando os hits _ principalmente do Egito e do Líbano, mas também um pouco de pop do sul da Ásia e da Índia. "Qualquer coisa com uma batida de dança do ventre. O que me deixa feliz é ver as pessoas na pista de dança".

Havia uma enorme quantidade de homens não-árabes. "Hummus queens", um funcionário de supermercado de 24 anos do Queens, cujo nome verdadeiro é Hilal, brincou: "É disso que podemos chamar de caras brancos que vão para as Arábias".

Alguns dos convidados procuram algo mais do que divertimento. "Há muito peso do 11 de setembro que as pessoas querem aliviar", diz Hilal. "Mas a única opção que eles têm é sair para um clube e dançar?"

Ainda assim, Hilal, vestindo uma camiseta com a frase "Hummus é Yummus”, algo como “Hummus é Gostoso” e apresentando um corte de cabelo moicano, resolveu partir para a pista de dança.

Por volta de 1h da manhã, três dançarinas do ventre subiram ao palco, vestindo burcas pink bordadas com lantejoulas. A multidão se aproximou e aplaudiu quando as mulheres começaram a se despir de suas burcas, peça a peça, ao som de músicas românticas.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ministra de Direitos Humanos defende adoção por casais Homossexuais Ministra de Direitos Humanos Maria do Rosário


                                


 O governo da presidente Dilma Rousseff está começando a todo vapor e felizmente com fortes tons arco-íris. A futura ministra da pasta de Direitos Humanos, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) afirmou, em entrevista à Folha de S. Paulo, que vai defender a adoção por casais do mesmo sexo.

“Quando a gente trata, por exemplo, da possibilidade de as famílias Homoafetivas fazerem a adoção, nós estamos trabalhando com algo que é muito importante para as crianças em abrigos. O Brasil deve assegurar o direito à família a essas crianças. A orientação sexual das pessoas não determina se elas serão bons pais ou mães. A superação desse preconceito é importantíssima.”

Sobre os recentes ataques de cunho homofóbico ocorridos em São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades, a ministra, que assume em 1º de janeiro, acredita que medidas devem ser tomadas, inclusive, à revelia do Congresso. “A secretaria vai intensificar o seu trabalho em relação ao combate à homofobia. Quero tratar dessa questão com a emergência que ela exige.”

“Nós estamos diante de crimes motivados pelo ódio à condição humana dos Homossexuais. Quem tem urgência não espera a lei ser votada no Congresso. Muitas vezes as legislações demoram nessa área de direitos humanos mais do que deveriam. Não vou começar pela lei, mas pela mobilização nacional.”

CENTRO DE NOTÍCIAS

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Paris Hilton faz campanha a favor de casamento gay


Paris Hilton faz campanha a favor de casamento gay

Patricinha é mais uma celebridade a apoiar a associação NOH8, que realiza protestos contra a lei que proibiu a união homessexual na Califórnia.


 Paris Hilton é mais uma celebridade a apoiar a campanha da NOH8 a favor do casamento gay.  A ONG faz ensaios   fotográficos com pessoas famosas como uma forma de "protesto silencioso" contra a edição da "proposition 8", que proibiu temporariamente o união homessexual na Califórnia. Paris postou no twitter as imagens dos bastidores da campanha. As informações são do Ego.

Paris Hilton apoiar a campanha da NOH8 a favor do casamento gay

Game gay, novelas e 'reality show' se rendem à temática homossexual‎


Programa podem ajudar o público a deixar o preconceito de lado

POR TATIANA AVILEZ
Rio - A temática homossexual chega à TV com força total em 2011. Novelas, programas, ‘reality show’, todos foram invadidos por este universo. Assunto antes abordado apenas de forma leve em alguns folhetins, e que chegou a ser rejeitado em ‘Torre de Babel’ (1998) — com duas personagens lésbicas mortas porque o público não queria ver este tipo de discussão em pleno horário nobre —, o tema agora virou tendência.

Na próxima terça-feira, 1º de fevereiro, estreia o primeiro game gay na Globo, o ‘Gay Me’, quadro de ‘Amor & Sexo’, com apresentação de Mauricio Branco, que volta à TV depois de 10 anos. “Quando aceitei fazer o programa, a primeira coisa que me veio à cabeça foi a possibilidade de abrir mais a mente do público e acredito que esse movimento só vem a contribuir”, afirma o ator.
Fotos: Divulgação
Dos oito programas comandados por Fernanda Lima a serem exibidos, o jogo estará em três, e o foco é a homossexualidade masculina. Em cada módulo do ‘Gay Me’, três participantes disputarão um prêmio. “Na primeira temporada não sabíamos até onde poderíamos ir, acabamos sentindo falta de ter o assunto em pauta e a melhor forma que encontramos para abordar foi através deste game que terá duração de 20 minutos, quase o programa inteiro, e um cenário próprio”, explica o diretor Ricardo Waddington.

A TV gay brasileira está tão em voga que virou até manchete do jornal inglês ‘The Guardian’, intitulada ‘Brasil espera o beijo gay’, sobre a novela ‘Insensato Coração’. Ao que tudo indica, os brasileiros continuarão esperando. Nem na novela das 21h, onde seispersonagens são gays — do mais caricato ao homofóbico que renega a sua condição — isso deve acontecer. 

Segundo Ricardo Linhares, um dos autores da trama, a proposta não é levantar bandeiras. “Os personagens refletem a diversidade que existe na nossa sociedade. O foco não é falar de discriminação. Não que ela não exista na vida real, mas prefiro fazer uma ação afirmativa, mostrando integração e respeito à diversidade”, afirma. Leonardo Miggiorin que interpreta Roni, um gay mais expansivo, acha que existe uma cultura de rir desses personagens. “O intuito é divertir as pessoas, mas o assunto acaba entrando em suas casas. Acho que o preconceito está começando a ser quebrado”, acredita o ator.

Outra trama que aborda a temática é ‘Ti-ti-ti’. André Arteche, intérprete de Julinho, começou namorando Osmar (Gustavo Leão) e será a nova paixão de Thales (Armando Babaioff), que é casado com Jaqueline (Claudia Raia) e viverá uma vida dupla.

Até mesmo no ‘Big Brother Brasil’ o tema bateu recorde. Outras edições já tiveram participantes homossexuais, incluindo o vencedor do ‘BBB 5’, o agora deputado federal Jean Wyllys, mas no ‘BBB 11’ são quatro candidatos ‘assumidos’: Daniel, Diana, Lucival e a transexual Ariadna, que foi tirada da casa na primeira semana.

Mesmo com tanto destaque, há quem acredite que o preconceito ainda está aí. “Temos a maior parada gay do mundo e somos o país mais intolerante. Festejamos em público e matamos no privado. Me sinto contribuindo para minimizar essa intolerância”, diz Rafael Dragaud, roteirista de ‘Amor & Sexo’.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011


História de São Paulo

Pateo do Collegio - Foto: Marcos Hirakawa
Pateo do Collegio - Foto: Marcos Hirakawa

Piratininga virou São Paulo: o colégio é hoje uma metrópole

Os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do Mar, nos idos de 1553, a fim de buscar um local seguro para se instalar e catequizar os índios. Ao atingir o planalto de Piratininga, encontraram o ponto ideal. Tinha “ares frios e temperados como os de Espanha” e “uma terra mui sadia, fresca e de boas águas”.
Os religiosos construíram um colégio numa pequena colina, próxima aos rios Tamanduateí e Anhangabaú, onde celebraram uma missa. Era o dia 25 de janeiro de 1554, data que marca o aniversário de São Paulo. Quase cinco séculos depois, o povoado de Piratininga se transformou numa cidade de 11 milhões de habitantes. Daqueles tempos, restam apenas as fundações da construção feita pelos padres e índios no Pateo do Collegio.
Piratininga demorou 157 anos para se tornar uma cidade chamada São Paulo, decisão ratificada pelo rei de Portugal. Nessa época, São Paulo ainda era o ponto de partida das bandeiras, expedições que cortavam o interior do Brasil. Tinham como objetivos a busca de minerais preciosos e o aprisionamento de índios para trabalhar como escravos nas minas e lavouras.
Em 1815, a cidade se transformou em capital da Província de São Paulo. Mas somente doze anos depois ganharia sua primeira faculdade, de Direito, no Largo São Francisco. A partir de então, São Paulo se tornou um núcleo intelectual e político do país. Mas apenas se tornaria um importante centro econômico com a expansão da cafeicultura no final do século XIX. Imigrantes chegaram dos quatro cantos do mundo para trabalhar nas lavouras e, mais tarde, no crescente parque industrial da cidade. Mais da metade dos habitantes da cidade, em meados da década de 1890, era formada por imigrantes.
No início dos anos 1930, a elite do Estado de São Paulo entrou em choque com o governo federal. O resultado foi a Revolução Constitucionalista de 1932, que estourou no dia 9 de julho (hoje feriado estadual). Os combates duraram três semanas e São Paulo saiu derrotado. O Estado ficou isolado no cenário político, mas não evitou o florescimento de instituições educacionais. Em 1935 foi criada a Universidade de São Paulo, que mais tarde receberia professores como o antropólogo francês Lévi-Strauss.
Na década de 1940, São Paulo também ganhou importantes intervenções urbanísticas, principalmente no setor viário. A indústria se tornou o principal motor econômico da cidade. A necessidade de mais mão-de-obra nessas duas frentes trouxe brasileiros de vários Estados, principalmente do nordeste do país.
Na década de 1970, o setor de serviços ganhou maior destaque na economia paulistana. As indústrias migraram para municípios da Grande São Paulo, como o chamado ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). Hoje, a capital paulista é o centro financeiro da América Latina e por isso ainda recebe de braços abertos brasileiros e estrangeiros que trabalham e vivem na cidade de São Paulo, em um ambiente de tolerância e respeito à diversidade de credos, etnias, orientações sexuais e tribos.

Você está em Notícias > Brasil Brasil inteiro espera ver beijo proibido na TV, diz jornal britânico


Uma reportagem publicada nesta terça-feira pelo diário britânico The Guardian comenta as expectativas no Brasil com os personagens gays da telenovela Insensato Coração, da Rede Globo, que estreou na semana passada.
Renato Rocha Miranda/TV Globo
Renato Rocha Miranda/TV Globo
Leonardo Miggiorin é Roni, um dos personagens gays
Sob o título O beijo proibido que o Brasil todo está esperando ver, o jornal observa que os autores da novela, que tem ao menos seis personagens gays, esperam "combater o preconceito e promover a aceitação'".
"A maioria das cidades brasileiras tem comunidades gays proeminentes, mas a homofobia e a violência persistem", diz o jornal, citando um levantamento do Grupo Gay da Bahia segundo o qual 198 homossexuais foram assassinados no Brasil em 2009.
O jornal comenta que as novelas brasileiras chegam a ter audiências de 50 milhões de espectadores e já tentaram no passado tratar de outros temas tabus como doenças mentais, abuso de drogas ou alcoolismo.
'Visibilidade' Ouvido pelo Guardian, o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas Bissexuais e Transexuais, Toni Reis, disse que a novela pode ser uma chance importante para romper estereótipos e dar "visibilidade" aos gays.
Para Reis, a TV brasileira geralmente mostra "imagens distorcidas" da comunidade gay, com as menções ao homossexualismo "restritas a três tipos de programa: comédias, sobre crimes e religiosos, nos quais pastores evangélicos pregam contra a homossexualidade".
Em contraste, observa o jornal, entre os personagens gays de Insensato Coração estão um advogado, um professor, um jornalista e um lojista.
A reportagem comenta que os fãs gays das novelas brasileiras "há muito tempo pedem um beijo nas telas" e pareciam ter conseguido o que queriam em 2005, quando a mídia anunciou que dois personagens homens se beijariam na novela América, mas a cena acabou cortada, gerando protestos.
Apesar do avanço com o núcleo gay da novela Insensato Coração, o jornal observa que os autores já avisaram que os que esperam ver o primeiro beijo gay da teledramaturgia brasileira ficarão desapontados.
"A audiência não está pronta", justificou Gilberto Braga, um dos autores, na entrevista coletiva de lançamento da novela.
Para Reis, a decisão mostra "uma falta de coragem e de ousadia". "O beijo é uma demonstração de afeto, não uma afronta à sociedade. Corrupção, violência, acidentes, esses sim são afrontas e são mostrados em excesso na TV", disse ele ao jornal.
Para o ativista, porém, "não deve demorar para que um beijo gay aconteça em uma novela". "Se não houver beijo, será um sinal de preconceito", afirmou. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC. 

Brasileiro é cônjuge de primeira união civil gay reconhecida na Irlanda


Dublin (Irlanda) - Um brasileiro que vive há mais de dois anos na Irlanda, descobriu, há poucos dias, que ele e o marido eram o primeiro casal homossexual a ter seus direitosreconhecidos no país.
Foto: Reprodução da Internet
Adriano (à direita) no dia da cerimêonia de sua união civil com Glenn Cunningham | Foto: Reprodução da Internet
administrador de empresas Adriano Vilar se casou em 13 de agosto de 2010 com o irlandês Glenn Cunningham em união oficializada na vizinha Irlanda do Norte. Quando os dois foram ao Serviço de Imigração e Naturalização da Irlanda para tentar trocar o visto de estudante de Vilar por um de residente, descobriram que era o primeiro dia em que casais gays poderiam oficializar suas uniões naquele país. O caso foi destaque na imprensa local.
Ratificada em julho de 2010 pela presidente irlandesa, Mary McAleese, a nova lei de Relações Civis, que entrou em vigor no dia 1º, concede pela primeira vez no país oreconhecimento legal de fato aos casais de mesmo sexo. Até então, muitos casais homossexuais recorriam à Irlanda do Norte, que pertence ao Reino Unido, para oficializarem suas uniões.

Com a nova lei, os casais gays passam a ter os mesmos direitos dos casais heterossexuais no que diz respeito a propriedade imobiliária, bem-estar social, direitos de sucessão, previdência e impostos.