sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Final de ‘Morde & assopra’: Áureo e Elaine viram estrelas de show gay

Áureo e Elaine, personagens de André Gonçalves e Otaviano Costa em “Morde& assopra”, respectivamente, terão um desfecho apoteótico na novela de Walcyr Carrasco, que chega ao fim nesta sexta-feira, 14.
Depois de fugirem de Preciosa acompanhados de Josué (Joaquim Lopes) e do sargento Xavier (Anderson de Rizi), os dois vão brilhar nos palcos das boates de São Paulo, destino do quarteto. No último capítulo da novela, Áureo e Elaine farão um show juntos. O filho de prefeito, montado como uma drag queen, e o ex-marido de Augusta (Cissa Guimarães), como Elaine, entoarão hits gays, como ”I will survive” e “We are family”.
A sequência foi gravada no Projac. Otaviano cantou e tocou piano nas gravações.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Beijo gay com Mateus Solano anima sessão de "A Novela das 8", um tributo a "Dancin' Days"


  • João Paulo (Mateus Solano) e Caio (Paulo Lontra) em cena de A Novela das 8 (2011)
    João Paulo (Mateus Solano) e Caio (Paulo Lontra) em cena de "A Novela das 8" (2011)

A estreia de “A Novela das 8”, no cinema Odeon na noite desta segunda-feira (10), foi comparável a um evento hollywoodiano: celebridades, fotógrafos, jornalistas, tietes, vestidos glamourosos e penteados impecáveis. E o filme tinha tudo para ser a grande sensação da Première Brasil, já que conta com um time de estrelas, um roteiro pop, que homenageia uma das novelas mais bem-sucedidas, “Dancin’ Days”, e relata o assunto mais polêmico da história nacional: a ditadura militar do final dos anos 70.
  • Trailer de "Novela das 8"
“Esse filme foi um presente, porque pude reviver minha adolescência nos âmbitos cultural e profissional. ‘Dancin’ Days’ foi a primeira novela em que eu fiz figuração. Foi quando eu descobri que queria ser atriz. As roupas eram muito cafonas; é um horror olhar para o passado e rever as ombreiras. Mas foi uma fase maravilhosa”, contou Claudia Ohana, que vive Dora Dias, personagem principal da trama. “Ela é uma presa política, que foi torturada e passou muitos anos se escondendo em São Paulo, mas decide voltar ao Rio para reaver o que deixou para trás”.

O problema é que a empolgação do público no tapete vermelho se resumiu a apenas um tema do filme: a descoberta da sexualidade de Caio (Paulo Londra), que tem o ápice durante um beijo - literalmente - cinematográfico entre seu personagem e o ator Mateus Solano. Neste momento, os gritinhos e aplausos deram o ar da graça pela primeira vez. O outro único momento de euforia também se deu com Caio, quando o adolescente conta para o avô homofóbico que é gay.

Veja longas da mostra competitiva do Festival do Rio 2011




Foto 11 de 16 - Cláudia Ohana e Vanessa Giácomo estão no elenco de "A Novela das 8", longa de Odilon Rocha Mais Divulgação
“Há seis anos, comecei minha aventura no cinema apresentando um filme aqui no Festival do Rio. É um prazer voltar com um filme tão importante para a minha carreira. O mais divertido ao fazer a pesquisa foi relembrar a trilha sonora, que é maravilhosa, com direito a Frenéticas”, disse o diretor, roteirista e produtor da obra, Odilon Rocha.

Mateus Solano conseguiu dar uma fugidinha das gravações da reta final de “Morde e Assopra”, novela das sete da TV Globo, para prestigiar a estreia. No filme, ele vive o personagem João Paulo, mas faz mistério na hora de falar sobre a trama e pede sigilo aos jornalistas que assistiram à estreia.

“O filme fala sobre vários tipos de liberdade. Foi uma época difícil para o Brasil. Para mim, foi uma honra participar, porque eu adoro tudo o que se relaciona aos anos 70: música, arte, literatura. Eu adoraria ter nascido uns 20 anos antes para aproveitar essa década. E, para mim, carioca de corpo e alma é um prazer estrear no Festival do Rio”.

Personagem essencial na história, Vanessa Giácomo vive Amanda, uma garota de programa obcecada por novelas. Tanto é que ela sonha ser uma das personagens de “Dancin’ Days” e carrega uma mala cheia de adereços para fingir que vive em uma realidade paralela.

“Sou muito diferente da Amanda. Nunca fui fanática por novelas, séries ou atores. E eu sempre quis viver a minha vida, que já  é difícil de ser vivida. Confesso que eu nunca quis ser nenhum personagem da ficção”, disse.

No "CQC", Tiririca revela que tem um filho homossexual

  • O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, em Brasília
    O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, em Brasília
No quadro “O Povo Quer Saber”, exibido no programa “CQC” da última segunda (10), Tiririca contou que tem um filho homossexual. O humorista e deputado federal fez a revelação após ser questionado com qual companheiro de Câmara se identificava mais: Jean Willys ou Jair Bolsonaro. “O Bolsonaro é um cara bacana pra caramba. E o Jean é sensacional. Eu tô entre os dois. Não sou preconceituoso, inclusive tem um filho meu que é [gay] também, né? Mas isso é normal. Toda família tem. Todos nós temos um pouquinho disso aí. É porque a gente esconde, né Tas?”, disse ele, brincando com o apresentador Marcelo Tas.
Vale lembrar que o deputado Jean Willys é homossexual assumido, já Bolsonaro faz campanha contra a homossexualidade. Leia, abaixo, outros trechos do quadro com Tiririca:
Onde tem mais palhaço, no Congresso ou no circo?
Tem muita gente boa, que trabalha sério. Mas tem alguns palhaços também, viu?
Alguma ex-mulher sua já te deixou pobre?
Com certeza.
Quem é o parlamentar mais abestado do Congresso?
Cara, é eu, né? Abestado! (risos)
Você já aprendeu o que faz um deputado federal para falar para a gente?
Já. O deputado federal trabalha muito e produz pouco. Na realidade é isso aí.
Aquela história que você é analfabeto é verdade?
Eu não sou nenhum professor, mas analfabeto não.
Você pensa em lançar seu filho Tirulipa como candidato a vereador?
Ele já está. O cara já entrou. Ele vai vir como vereador por Fortaleza. E o moleque vai ganhar e o moleque é bom”

domingo, 9 de outubro de 2011

Superliga Gay de Voleibol terá 17 equipes em quadra

Além dos desfiles das delegações, a abertura da Superliga terá outras atrações para o público, como a escolha das três melhores musas, bateria do Coroado.
[ i ]A Superliga vai até o dia 27 de novembro. Os jogos da fase final serão realizados no ginásio Ninimbergue Guerra, o Bergão.
Manaus - A Superliga Gay de Voleibol 4x4 chega a sua vigésima edição com a participação de 17 equipes. A abertura do campeonato acontece neste domingo (9), a partir das 18h, no CDCC do Coroado. O local recebe ainda os jogos da fase classificatória, que começam no dia 16 de outubro, às 15h. A entrada para os jogos será R$ 3,00.
Além dos desfiles das delegações, a abertura da Superliga terá outras atrações para o público, como a escolha das três melhores musas, bateria do Coroado e apresentações de companhias de dança de rua. O time com o melhor equipamento receberá troféu da organização.
“Estamos visando à integração dos atletas com a comunidade. Essa é a primeira vez que a Superliga acontece na Zona Leste, e estamos sendo muito bem recebidos, ainda mais depois do sucesso do Grand Prix (em agosto)”, afirma o coordenador do evento, Daniel Coelho.
A Superliga vai até o dia 27 de novembro. Os jogos da fase final serão realizados no ginásio Ninimbergue Guerra, o Bergão. A entrada para as semifinais e a final do evento será 1kg de alimento não-perecível. A equipe vencedora levará R$ 700, enquanto os vice-campeões receberão R$ 500. Os terceiros colocados ficarão com R$ 300.
O campeonato é realizado pela Prefeitura de Manaus – por meio da Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdej) -, e coordenado pela Superliga Gay de Voleibol.
Sérvia: em busca do bicampeonato
Em 2010, a equipe da Sérvia conquistou pela primeira vez o título da Superliga. Esse foi o início de um ano cheio de vitórias – a mais recente, no Grand Prix. Agora, o time está treinando pesado para tentar o bicampeonato da Superliga. Essa é a quinta participação da Sérvia no torneio.
Para o treinador do time, Ronaldo Pedrosa, o segredo da regularidade dos “sérvios” está no conjunto. “Ganhamos todos os campeonatos nesse ano, e mantemos a base da equipe, com apenas uma mudança. Para essa Superliga, a novidade é a vinda do Jean, um ponteiro que já jogou em São Paulo e foi campeão da etapa Norte da Liga Nacional”, revela Pedrosa.
Seguindo a tradição, a atual campeã da Superliga jogará no primeiro dia do torneio, 16 de outubro. A rival? Cuba, uma equipe que os sérvios ainda não conseguiram vencer. “Já jogamos três vezes, mas nunca ganhamos. Cuba é um time muito forte, já venceu a Superliga duas vezes, e participou de todas as edições. Se conseguirmos superá-los vai ser como vencer o torneio”, enfatiza o treinador.
Antes do título no ano passado, a melhor colocação da Sérvia no torneio tinha sido o sétimo lugar, em 2009. “A Superliga é a nossa menina dos olhos. Vencer esse torneio dá um grande status a qualquer equipe”, ressalta

Após beijo gay na TV, atriz diz: "é um estranhamento natural"

Giselle Tigre está no elenco de 'Amor e Revolução'. Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias/TV Press
Giselle Tigre está no elenco de 'Amor e Revolução'
Foto: Jorge Rodrigues Jorge/Carta Z Notícias/TV Press
JULIANA PIXININE
No ar em Amor e Revolução, novela de Tiago Santiago exibida desde abril no SBT, Giselle Tigre se anima com a repercussão de sua personagem Marina. "Ela vai marcar muito a minha trajetória e exigiu de mim coisas que nunca tinha explorado", comemora a atriz ao falar sobre o folhetim que se passa na época da ditadura militar. Depois de dois anos na Record, onde atuou na série A Lei e O Crime e na novela Poder Paralelo, Giselle foi convidada pelo produtor executivo Sérgio Madureira para integrar o elenco da trama do SBT. "Já tínhamos trabalhado juntos em 'Malhação' e aceitei na hora", assegura.
A atriz ganhou papel de destaque na novela por discutir uma temática ainda considerada um tabu nas tramas. Marina e Marcela, interpretada por Luciana Vendramini, são um belo casal e protagonizaram o primeiro beijo homossexual da teledramaturgia no Brasil. "Levantar essa temática da homossexualidade tem tudo a ver, é um assunto que precisa ser debatido", opina. Porém, Giselle admite ter ficado surpresa ao ler a cena. "Não estava na sinopse da personagem, me surpreendeu bastante", lembra. Depois de se ver em cena, a atriz diz ter percebido seu estranhamento com a situação. "Acho natural isso, até porque é algo que nunca vivenciei na minha vida pessoal. É um estranhamento natural, mas positivo", afirma.
Apesar do tema ainda polêmico, Giselle diz não ter sido vítima da censura do "politicamente incorreto", tão comentada atualmente. "Acho que a maioria do público é a favor dessas cenas, eles desejam se ver retratados. Novelas falam sobre diferentes temáticas e essa é apenas mais uma", avalia. As gravações da novela terminaram em agosto e a atriz já se diz com saudades da produção. "Foi ótimo. Elenco e equipe estavam em completa sintonia. Quando isso acontece em um trabalho, dá muito certo", analisa.
Natural de Recife, Giselle escreveu com o marido o musical infantil Agora É Tempo, sobre o Pastoril Profano, uma manifestação popular nordestina. "Esse tema é muito popular na minha terra, quis falar sobre algo ligado ao meu Estado", argumenta. O espetáculo, que já foi apresentado este ano, voltará aos palcos em dezembro, no Rio. "Quero viajar o Rio com o teatro e com a minha história", declara.
Além de atuar e escrever, Giselle é também cantora e já gravou um disco. Sua mais recente empreitada na música foi gravar uma versão mais melancólica do bolero Em Silêncio, interpretado pelo conjunto Trio Irakitan. A versão da atriz para a música, tema de Marina e Marcela em Amor e Revolução, irá entrar para a trilha sonora da novela. Ela se alegra com a possibilidade de conciliar as duas profissões em um mesmo trabalho. "Estou muito feliz! Minha versão vai combinar com as situações delicadas que as duas ainda vão passar", adianta, visivelmente realizada com o momento atual na carreira.

Parada Gay interdita vias de Copacabana neste domingo

O lema é 'Somos todos iguais perante a paz'. 
Evento começa às 13h; haverá interdição na Avenida Atlântica.

Do G1 RJ
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Parada gay em 2010 (Foto: Alexandre Durão/G1)Parada do Orgulho GLBT EM 2010 reuniu 250 mil
pessoas em Copacabana, segundo a PM
(Foto: Alexandre Durão/G1)
A 16ª Parada do Orgulho LGBT realizada neste domingo (9) em Copacabana, na Zona Sul do Rio, interdita algumas vias do bairro. Segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio), as interdições vão até o término do evento, que começa às 13h.
Neste ano, o lema da Parada é "Somos todos iguais perante a paz - Toda forma de violência deve ser crime" - uma alusão ao artigo 5º da Constituição Federal, que diz que somos todos iguais perante a lei.
Segundo a CET-Rio, as interdições vão ocorrer na Avenida Atlântica, no trecho entre a Rua Francisco Otaviano e a Rua Francisco Sá e na Rua Francisco Otaviano, no trecho entre a Avenida Nossa Senhora de Copacabana e a Avenida Atlântica.
O horário da faixa reversível da Avenida Atlântica será prorrogado até o término do evento, previsto para as 21h, e a área de lazer do bairro poderá ser usada a partir das 13h, segundo informou a CET-Rio.
De acordo com a CET-Rio, os ônibus de excursão não poderão entrar em Copacabana. Os coletivos deverão estacionar no entorno do Centro Administrativo da prefeitura, na Cidade Nova, no Centro da cidade, e as pessoas devem ir de metrô até o evento.
A Defensoria Pública, por meio do Núcleo de Defesa da Diversidade Sexual e dos Direitos Homoafetivos (Nudiversis), estará presente na 16ª Parada do Orgulho Gay. Será prestada  orientação jurídica e haverá emissão de ofícios de gratuidade para união estável homoafetiva, e também para ação de reconhecimento de solução e partilha de bens entre casais do mesmo sexo.
O ônibus da cidadania ficará estacionado na Avenida Atlântica, próximo à Rua Sá Ferreira, junto aos demais serviços públicos oferecidos no evento. O atendimento será feito das 9h às 15h, quando tem início o desfile dos trios elétricos.
Haverá uma tenda na altura da Rua República do Peru para a disposição de objetos e documentos encontrados durante o evento. Após o término da Parada, tudo será encaminhado ao setor de Achados e Perdidos do Correios.
A Guarda Municipal do Rio de Janeiro (GM-Rio) vai atuar com 291 guardas, sendo 50 de trânsito. A operação começa a partir das 7h30. Os guardas municipais atuarão no controle urbano, na fiscalização de posturas municipais, nas ruas, na areia da praia, nas barreiras de contenção de ambulantes e no controle do trânsito.